$106 mil por pista de assassino de policial

Por Gazeta Admininstrator

Por Atilano Muradas

O culto de domingo (19), na Primeira Igreja Batista Brasileira no Sul da Flórida foi diferente. Uma presença ilustre era aguardada com muita ansiedade e expectativa: a do xerife de Broward, Ken Jenne.

Ele foi à Igreja especialmente para pedir aos brasileiros que ajudem na captura dos assassinos do sargento Christopher Reyka, morto durante uma ronda policial. “Hoje, eu venho com o coração bastante pesado. Venho para pedir a sua ajuda e seu apoio”.

Segundo o xerife, o sargento foi brutalmente assassinado. “No dia 10 de agosto, à 1 hora da manhã, um dos meus policiais, sargento Reyka, foi covardemente assassinado. Ele foi ferido, mas não morreu de imediato. Quando os bandidos viram que ele ainda estava vivo, atiraram várias vezes nele até matá-lo. Esta comunidade não pode tolerar que isso aconteça com alguém; principalmente um policial.”

O xerife pediu que as pessoas ficassem atentas a qualquer comentário a respeito do assassinato. A recompensa para quem der alguma informação é significativa: $106 mil. O xerife garantiu que a pessoa que denunciar os criminosos ou der alguma pista que leve a eles, além de receber o dinheiro, não terá que informar seu status imigratório. A prática de premiar com dinheiro aqueles que dão alguma pista de assassinato é comum nos Estados Unidos. Contudo, segundo o xerife, esse é o maior prêmio oferecido até hoje.

“O sargento Reika freqüentava regularmente a sua igreja, trabalhava com os escoteiros, e era amado em sua comunidade”, ressaltou o xerife. Reika deixou a esposa e quatro filhos. Duas filhas, uma com 21 anos e outra com 15; um filho com 13 anos, e outro com 20. Este último, recentemente, se alistou nos Marines e estava para ir ao Iraque. “Agora estão sem o pai para sempre”, completou o xerife.

Encerrando suas palavras, o xerife Ken reforçou o apelo. “Aqueles que cometeram esse crime, que tiveram a audácia de fazê-lo contra um policial do Departamento de Polícia, colocam em perigo todas as nossas vidas. Apesar das nossas diferentes línguas, somos um só povo neste país. Quando esse sargento foi morto um pouquinho de todos nós foi morto. Juntos, devemos dizer ‘não toleraremos isso’. Com a sua ajuda, seremos capazes de prender essas pessoas.”

A visita do xerife Ken à igreja dirigida pelo pastor Silair terminou com uma oração em favor dos familiares do sargento Reika.

Informações a respeito de que o assassino possa ser um brasileiro cujo sobrenome é “Silva” não passam de expeculações. O xerife afirmou ao Gazeta que, até o momento, não se sabe o nome do assassino ou, dos assassinos. Ele está visitando diferentes comunidades de imigrantes fazendo o mesmo pedido de apoio.

Se você possui informações sobre o(s) assassino(s) ligue para 954-493-8477, ou acesse o site www.browardcrimestoppers.org.