11 de Setembro: Imagens que mostram o ataque terrorista contra o Pentágono são divulgadas.

Por Gazeta Admininstrator

O Pentágono divulgou ontem(16) vídeos onde é possível observar o choque do avião da American Airlines contra o quartel-general militar dos EUA, ocorrido durante os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

As imagens da explosão do vôo 77, que matou 184 pessoas, gravadas por duas câmeras de segurança do Pentágono, vieram a publico em resposta a um requerimento feito pela organização não-governamental Judicial Watch, que fiscaliza o governo norte-americano, em cumprimento ao Ato de Liberdade de Informação.

Uma versão reduzida dos vídeos já havia vazado para o público no ano de 2002. Porém esta foi a 1ª vez que a Casa Branca teve que divulgar oficialmente as cenas.

O avião da American Airlines foi lançado contra o lado sudoeste do Pentágono na manhã de 11 de setembro de 2001, logo depois de outras duas aeronaves seqüestradas terem atingido as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York.

"Nós batalhamos muito para obter esse vídeo porque achamos que era muito importante para completar os registros públicos relacionados aos ataques terroristas de 11 de Setembro", afirmou Tom Fitton, presidente do Judicial Watch.

O Pentágono admitiu, em 2005, que teria registrado o momento do ataque, mas se recusou a divulgar as imagens antes de finalizar o processo contra o franco-marroquino Zacarias Moussaoui, recentemente condenado à prisão perpétua por cumplicidade nos atentados de 2001 contra Washington e Nova York.

"Esperamos que estes vídeos acabem com as teorias conspiratórias ligadas ao vôo 77 da American Airlines", ressaltou Fitton.

Após o 11 de Setembro, surgiram boatos sobre o ataque contra o Pentágono, e o francês Thierry Meyssan, membro do grupo anti-religioso Red Voltaire, afirmou que nada tinha ocorrido em Washington no dia dos atentados.

Em um livro publicado em 2002, "L'Effroyable Imposture" (A terrível mentira, em tradução livre), que se tornou um best-seller mundial, Meyssan afirma que o ataque foi uma encenação organizada por um grupo militar-industrial americano ligado ao presidente George W. Bush.

O Pentágono considerou o livro Meyssan um mito "espantoso" concebido em detrimento das famílias das vítimas.