Carnival cancela cruzeiros a Cuba até Castro retirar proibição a cubanos

Por Gazeta News

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Depois de protestos e um processo, a Carnival Corp. resolveu adiar o lançamento de um cruzeiro a Cuba enquanto o governo da ilha não liberar passageiros de origem daquele país a embarcarem. O cruzeiro de uma semana que seria o primeiro dos EUA a Cuba em 50 anos está programado para partir de Miami e Havana no dia 1º de maio.

Enquanto negocia com Cuba, a Carnival está negando a venda de passagens a nativos cubanos. Finalmente, na segunda-feira, dia 18, a companhia decidiu que não vai partir se o governo cubano não mudar a regra. Desde que a Carnival recebeu a aprovação do governo cubano para iniciar cruzeiros à ilha, manifestantes se reuniram em frente à sede da empresa em Doral e cubanos que tentaram comprar passagens entraram com uma ação federal contra a companhia por violar leis contra a discriminação.

Enquanto o secretário de Estado, John Kerry, pediu para cuba terminar a proibição, o prefeito do condado de Miami-Dade, Carlos Gimenez, pediu que a companhia cancelasse o cruzeiro. Em uma carta para os empregados, no dia 18, o CEO da empresa, Arnold Donald, chamou o problema de prioridade e disse que a companhia está trabalhando duro para resolver a situação.

A proibição é uma regra da Guerra Fria que tinha como foco evitar que emigrantes opostos ao regime comunista voltassem à ilha.