12 suspeitos são presos após ataques que mataram 7 e feriram 48 pessoas em Londres

A polícia britânica realiza operação de investigação e buscas na manhã deste domingo, 4, por suspeitos de ligação com os ataques que mataram sete e feriram 48 pessoas na noite do último sábado, 3, em Londres, e já prendeu 12 pessoas suspeitas, dentre elas quatro mulheres.

A operação envolveu buscas perto de conjunto de apartamentos em Barking, região metropolitana ao leste de Londres.

Na manhã deste domingo, a primeira-ministra britânica, Theresa May, cobrou ações mais robustas contra o terrorismo e menos tolerância com o extremismo em um pronunciamento após o ataque.

De acordo com a emissora britânica BBC, seis pessoas das 48 que ficaram feridas nos ataques já receberam alta do hospital.Quatro delas são policiais.

Os ataques

Ações simultâneas envolvendo um carro, facas e tiros levaram o caos a Londres na noite deste sábado. Por volta de 22h08 no horário local, a Polícia Metropolitana da capital inglesa informou que a London Bridge foi esvaziada após uma van subir a calçada e atropelar pedestres no ponto turístico. De lá, o veículo seguiu em direção ao Borough Market, para onde mais policiais foram enviados. Lá, os criminosos abandonaram a van e esfaquearam pessoas, incluindo um agente da Polícia de Transportes.

Três terroristas apontados como responsáveis pelos ataques usavam vestes com bombas falsas, informou a polícia local. Em fotos que circulavam na internet desde a noite de ontem, um dos homens aparecia estirado no chão, provavelmente abatido a tiros pela polícia, com cilindros amarrados ao corpo.

Todos três usavam o que pareciam ser vestes explosivas, mas a polícia verificou que estas roupas eram falsas e foram usadas apenas para espalhar pânico e medo. Manchester A Polícia de Manchester informou, neste domingo, que liberou o jovem de 23 anos, preso por suspeita de ligação ao ataque suicida na Manchester Arena. O ataque de um homem-bomba deixou ao menos 22 mortos e 59 pessoas feridas na cidade no Noroeste do Reino Unido.

Com informações da Agência Reuters.