178 imigrantes da América Central são resgatados em caminhão no México
Autoridades mexicanas resgataram 178 imigrantes que estavam abandonados em um caminhão no estado de Veracruz, no leste do México, ao tentarem atravessar a fronteira para os Estados Unidos no sábado, 29, segundo informou o Instituto Nacional de Migração do país.
O grupo foi abandonado pelos traficantes de pessoas, conhecidos como “coiotes”, na cidade de Tantima, no norte de Veracruz, a cerca de 400 milhas da fronteira com os Estados Unidos, e segundo a polícia, foi entregue para as autoridades de imigração que prestou assistência médica e iniciou o processo de deportação.
No grupo havia imigrantes da Guatemala, Honduras e El Salvador. A maioria tenta a travessia para fugir da violência e pobreza. Na semana passada, dez imigrantes sem documentação morreram em um caminhão no Texas, no sul dos Estados Unidos, após viajarem espremidos entre 70 a 200 pessoas, segundo autoridades locais. Sete dos mortos eram mexicanos.
Sem documentos, muitos se arriscam no topo dos trens de carga conhecidos como La Bestia para chegar até o outro lado.
Em dezembro, funcionários mexicanos resgataram 110 migrantes da América Central e do Sul que foram presos dentro de um caminhão em Veracruz, conforme informação das autoridades. Eles estavam a caminho dos Estados Unidos, mas o motorista abandonou o veículo quando ele caiu. Os policiais que responderam ao acidente ouviram gritos provenientes do interior do caminhão. Alguns estavam feridos e apresentavam sinais de asfixia, segundo o Instituto Nacional de Migração do país.
Durante a semana foram encontrados os corpos de cinco imigrantes da Guatemala sobre o Rio Grande, localizado na fronteira entre o México e os EUA, após um grupo de 12 pessoas tentarem atravessar a fronteira.
Há uma semana, 10 imigrantes indocumentados morreram pelo calor dentro de um caminhão em San Antonio, no Texas. O caminhão foi encontrado estacionado em frente a uma loja Walmart com 38 pessoas - dentre eles, oito já estavam mortos por exaustão.
Com informações da CNN.