38ª fase da Lava Jato investiga operadores ligados ao PMDB

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_138099" align="alignleft" width="300"] Lava Jato tem nova fase deflagrada nesta quinta-feira. Foto: Yahoo[/caption]

A Polícia Federal deflagrou a Operação Blackout na 38ª fase da Operação Lava Jato, nesta quinta-feira, 23.

De acordo com a PF, foram cumpridos no Rio de Janeiro 15 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva por crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, entre outros no desdobramento.

Nesta nova fase o alvo são dois operadores financeiros ligados ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), e envolve a apuração do pagamento de $40 milhões de propinas durante 10 anos. Segundo as investigações, entre os beneficiários, há senadores e outros políticos, além de diretores e gerentes da Petrobrás.

Aliás, o nome da operação é uma referência ao sobrenome de Jorge Antônio da Silva Luz e o filho dele, Bruno Gonçalvez Luz, os dois operadores financeiros, identificados como facilitadores na movimentação de recursos indevidos pagos a integrantes de diretorias da estatal.

De acordo com o MPF, os operadores atuavam, principalmente, na Área Internacional da Petrobras, que tem indicação política doPMDB. No entanto, ambos passaram a solicitar propina para o PMDB também na diretoria de Abastecimento, setor de atuação do Partido Progressista (PP) etambém atuaram na diretoria de Serviços, que era área do Partido dos Trabalhadores (PT). Em nota, o PMDB informou que os operadores "não têm relação com o partido e nunca foram autorizados a falar em nome do PMDB".

O objetivo é mostrar a interrupção da atuação dos investigados como representantes do esquema. Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.