65% dos americanos apoiam suspensão da imigração decidida por Trump, diz pesquisa

Por Gazeta News

trump foto the white house janeiro 2020
A maioria dos americanos revelou ser a favor da decisão do presidente Donald Trump de interromper temporariamente medidas de imigração para os Estados Unidos durante o surto de coronavírus, de acordo com uma pesquisa realizada pela Washington Post-University of Maryland nesta terça-feira 28. A pesquisa, que começou logo após o anúncio de Trump no dia 20 de abril quando ainda não se tinha os detalhes de como seria a medida, revelou que 65% dos americanos apoiam uma suspensão temporária de imigração enquanto 34% dos americanos se declararam contra. Dos pesquisados, 83% dos republicanos e 67% de independentes disseram apoiar um bloqueio temporário à imigração, enquanto os que se declararam democratas ficaram divididos: 49% apoiam o bloqueio e 49% se opõem.

Trump assina ordem de suspensão de green card por 60 dias – quem será afetado?

 
Ainda, a ordem executiva de Trump tem o apoio da maioria dos jovens entre 18 e 29 anos, segundo a pesquisa. Conclusão Michael Hanmer, professor de governo e política da a Universidade de Maryland, que co-dirigiu a pesquisa, disse que se surpreendeu com a faixa etária jovem que apoia a suspensão temporária da imigração legal. "Um dos resultados mais surpreendentes foi da maioria entre 18 e 29 anos, que tende a ser mais aberta à imigração e tem uma perspectiva mais global', afirmou. As conclusões são um afastamento acentuado do apoio anterior à imigração legal, que geralmente atrai forte apoio entre democratas, republicanos e independentes. Isso indica que os americanos teriam muito menos probabilidade de apoiar uma proibição permanente uma vez contida a pandemia, cita a pesquisa. Apesar do anúncio dando a entender que suspenderia diversos serviços imigratórios, Trump restringiu a suspensão por 60 dias para categorias de imigrantes que buscam o green card e estão atualmente fora dos EUA e ainda não têm um visto válido para entrar no país. Trump assinou a ordem executiva justificando como ajuda para impedir a propagação do vírus e proteger empregos para os americanos na crise pós-pandemia.