680 cubanos foram devolvidos à ilha desde o final da lei “wet foot, dry foot”

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_137795" align="alignleft" width="300"] De 12 de janeiro a 17 de fevereiro, 680 cubanos foram "devolvidos" à ilha. foto: blog Reuters.[/caption]

Desde que o ex- presidente Barack Obama acabou com a política de imigração “wet foot, dry foot” cerca de 680 cubanos foram enviados de volta à ilha.

Segundo o canal de televisão estatal cubana, os números referem-se ao período entre 12 de janeiro até a última sexta-feira, 17 de fevereiro, e, além dos Estados Unidos, incluem a repatriação de cubanos também de países como o México e Bahamas.

A lei permitia que qualquer cubano que conseguisse chegar ao solo americano se tornasse um residente legal.

O governo de Cuba há muito tempo buscava a revogação da política de “wet foot, dry foot”" (“pés molhados, pés secos”), que, segundo ele, encorajava os cubanos a arriscarem em viagens perigosas pelo mar e tirava profissionais do país.

A decisão de Washington de encerrá-la, no dia 12 de janeiro, foi feita após meses de negociações que se concentraram, em parte, em conseguir que Havana concordasse em receber de volta cubanos que haviam chegado aos EUA.

Duas mulheres foram os últimos cubanos repatriados no período citado acima e chegaram ao país vindo dos Estados Unidos na sexta-feira, 17, em voo reservado especialmente para operação deste tipo.

O jornal El Nuevo Herald da Flórida informou que as duas mulheres chegaram ao Aeroporto Internacional de Miami com passaportes europeus, solicitaram asilo, mas foram detidas e enviadas de volta à Cuba em um voo ainda no mesmo dia para Havana.

A revogação da política de "pé molhado, pé seco" foi a última decisão de Obama antes de deixar o cargo. A decisão surpresa deixou centenas de cubanos presos em trânsito na América do Sul e América Central.

Com informações de 7News Miami .