Como dizem os jargões por aí, fim de ano é momento de reflexão. Ao fazer a retrospectiva de 2014, tradição que publicamos todo fim de ano, analisamos cada história e quais foram as personalidades e histórias que marcaram a nossa comunidade.
Percebemos a quantidade de brasileiros que foram destaque em sua busca de cura e tratamentos em Miami. A exemplo, temos Hendrik Franco, Laís Souza e os bebês Pedrinho e Sofia. E, como sempre, a comunidade brasileira os acolheu e apoiou em tudo o que pode, com feijoadas de arrecadação, caronas, visitas, etc. No ano de 2014, vimos também muitas histórias de sucesso de pessoas que tiveram acesso a planos de saúde. Ao mesmo tempo em que, infelizmente, vimos mais jovens morrerem em acidentes, quantas tragédias não foram evitadas por pessoas que fizeram mais exames de prevenção?
Economicamente, dá para sentir que mais pessoas estão tendo acesso a crédito, conseguindo novos empregos, enquanto os índices da economia voltam a crescer, de acordo com notícias em jornais por todo o país.
Vemos o interesse de mais brasileiros abrindo empresas e se mudando para a região, o que resulta também na criação de empregos e serviços.
Isso sem falar no anúncio da Ordem Executiva em relação à imigração. Claro que melhor seria se uma lei tivesse sido aprovada, mas isso já é bem mais do que há um ano, quando muito se discutiu e nada aconteceu.
Vejo que em 2014 tivemos muito mais conquistas do que em 2013 – quando o editorial aqui foi intitulado: “2013 – O ano em que tudo e nada aconteceu”.
O que vemos para 2015? Um ano em que milhões de indocumentados estarão otimistas e prontos para sair das sombras, dispostos a trabalhar, declarar impostos e enriquecer mais o país. Um ano em que, quem sabe, a Flórida avance como outros estados e permita o casamento gay, que segundo as últimas informações, deve passar a acontecer a partir de 6 de janeiro.
Claro que, especialmente do ponto de vista político, o ano não será fácil. Já vimos nas últimas semanas que três processos foram abertos contra o presidente Barack Obama e sua Ação Executiva. Será iniciada a companha pela disputa presidencial em 2016 e, com isso, muitas emoções nos aguardam.
Porém, vemos que depois de anos de recessão, a comunidade mostra indícios de voltar a crescer, agora de forma mais consciente, sem abusar do crédito e gastar o que não tem.
É isso que mais desejamos em 2015. Afinal, se a comunidade cresce, o Gazeta cresce também. No início de janeiro, temos uma surpresa: o jornal estará de cara nova para começar o ano. Afinal, em 2015 completamos 21 anos de serviço a uma comunidade que só desejamos que cresça ainda mais.