A alimentação e sua relação com o comportamento das crianças - Saúde & Bem-estar

Por Marcia Cristiane Perretto

menino

Vários estudos vêm demonstrando que uma variedade muito grande de aditivos e conservantes presentes nos produtos industrializados não somente afetam o comportamento de crianças com problemas de hiperatividade, mas também podem afetar as crianças com comportamento dentro dos parâmetros normais. Os colorantes amarelo (E102), vermelho (#40) e o MSG sao exemplos clássicos. Se você se pergunta porque seu filho ou filha, antes muito bem comportada, de repente se tornou um monstrinho, destruindo tudo ao redor e não obedecendo, verifique se por acaso eles não estão consumindo aqueles famosos gelinhos coloridos empacotados e leia os componentes na tabela atrás da embalagem. Em realidade a maioria dos colorantes químicos sao problemáticos, mas especialmente aqueles derivados de azo e coal tar. Estes químicos são, normalmente, utilizados em produtos de confeitaria, nos lanches rápidos comprados em supermercados, e também em remédios e até em pastas de dentes. Químicos para implementação do sabor das comidas como o MSG, e aqueles usados como conservantes como o benzoato de sódio, o ácido benzóico, os nitritos e nitratos, e os adoçantes artificiais como a sacarina, e o aspartame, também causam problemas sérios à saúde. Eliminar estas substâncias da dieta de seus filhos, principalmente se eles são “dependentes” das comidas que contém estes produtos químicos, pode até causar uma piora temporária no comportamento das crianças, mas a longo prazo os resultados são impressionantes. Não somente estas incontáveis substâncias serão removidas da dieta de seus filhos, mas também todos os lanches com alto teor de açúcares e gordura, que normalmente contém estas substâncias, incluindo os refrigerantes, fast foods e doces, que contribuem para a obesidade e para deficiência de vitaminas e nutrientes tão comuns em nossas crianças hoje em dia.

Falta deu uma boa noite de sono está mesmo relacionada à obesidade? Cientistas no mundo inteiro têm encontrado cada vez mais evidência na relação da falta de uma boa noite de sono e a obesidade. Em geral, as pessoas que dormem, no mínimo, sete horas por noite têm uma tendência muito menor de acumular gordura no corpo quando comparadas com aquelas que dormem menos. Claro, a quantidade e a qualidade da alimentação, o nível de atividade física e a genética contribuem significativamente para a obesidade, mas uma boa noite de sono é muito mais importante do que muitos imaginam. O primeiro Estudo Nacional de Saúde e Nutrição (National Health and Nutrition Survey - NHNES I) realizado com aproximadamente nove mil adultos, com idades entre 32 e 49 anos, demonstrou que a falta de uma boa noite de sono contribui com a obesidade pela diminuição da Lepitina (um hormônio e proteína que regula a absorção e o gasto de energia, incluindo o apetite e o metabolismo corporal). Também foi observado um aumento da Grelina (um peptídeo e hormônio que promovem a sensação de saciedade ou satisfação depois de uma refeição), e comprometendo a sensibilidade do organismo à insulina (uma condição fisiológica onde o hormônio insulina torna-se menos eficaz na diminuição do nível de açúcar no sangue). Em média, uma pessoa que não está sofrendo de deprivação de sono, leva 15 minutos para adormecer. Mas se você dorme quase que imediatamente quando se deita, isso é um sinal muito claro de que não vem dormindo o suficiente. Se durante o dia você está sempre muito cansado e não tem nem vontade de fazer exercícios físicos, é bem possível que seu organismo não vem descansando o suficiente todas as noites. Para recuperar o ciclo natural do sono, é necessário adotar uma rotina regular, deitando-se e levantando-se mais ou menos ao mesmo horário, isso elevará o nível energético com que você se levanta diariamente. Estabeleça um horário para deitar-se diariamente, quando possível durma um pouquinho durante o dia para recuperar as horas perdidas de sono. Certifique-se que a TV está desligada, que seu quarto está em silêncio, escuro e fresco (de 65 a 70 graus Fahrenheit), e que sua cama está confortável. Evite o uso de computadores ou qualquer outro eletrônico que tenha luz própria (como o iPad por exemplo) perto da hora de dormir. Evite filmes violentos ou música muito agitada. Escolha atividades relaxantes como por exemplo ler, meditar ou escutar músicas lentas. A obesidade está relacionada a vários problemas de saúde, e a longo prazo sua saúde lhe agradecerá!

Dica de saúde da semana Coma mais alimentos ricos em Ômega-3, como o salmão selvagem, nozes e a linhaça. O Ômega-3 auxilia na diminuição da inflamação no corpo humano, incluindo nas veias e artérias, nas articulações, e onde mais você imaginar. Mas, enquanto comer alimentos ricos em Ômega-3 é recomendável para todos, tomar o sumplemento dessa substância (EPA/DHA) pode causar um afinamento excessivo do sangue e aumentar as chances de sangramento, principalmente em pessoas que tomam medicações anticoagulantes. Por isso, pergunte ao seu médico antes de tomar qualquer forma de suplemento, para evitar igualares complicações.