“A luta não terminou”, diz Biden sobre controle de armas

Por Gazeta News

Biden

Na semana passada, um grupo de familiares das vítimas do massacre de Newtown, ocorrido em dezembro de 2012, quando morreram 20 crianças e seis adultos, retornou ao Congresso para exigir mais ação dos legisladores para evitar que pessoas inocentes continuem morrendo por causa da violência das armas de fogo.

Desde a tragédia de Newtown, que abalou profundamente o país e gerou um notável debate interno, mais de quatro mil pessoas morreram por disparos de armas de fogo. Em resposta, o vice-presidente americano, Joseph Biden, garantiu que tanto ele quanto o presidente Barack Obama, não vão se “render” na luta por uma política de controle de armas de fogo mais “racional”, dois meses após o Congresso ter rejeitado uma proposta de lei para endurecer as exigências do acesso às armas no país.

“O presidente e eu, nossa equipe, não nos rendemos. Todos no país devem saber que a luta não terminou”, afirmou Biden, em um ato na Casa Branca.

O vice-presidente expôs os avanços realizados em várias normas, de menor escala, graças às ordens executivas assinadas pelo presidente Obama há quase seis meses. Entre elas está o reforço nos planos de gestão de emergências e uma maior eficiência na documentação de antecedentes.

No entanto, Biden aproveitou a ocasião para criticar os legisladores que impediram a aprovação de uma lei no mês de abril que obrigava à criação de uma base de dados federal de antecedentes, sabendo que as leis de grande alcance precisam da ratificação do Congresso.

A lei foi derrotada no Senado com votos da grande maioria dos republicanos, além de quatro senadores democratas. “O país mudou. Vocês vão pagar um preço por não terem se comprometido com a segurança em relação às armas”, ressaltou Biden em referência às próximas eleições legislativas de 2014.