A revoada das enfermeiras.

Por Gazeta Admininstrator

Se você é latino e quiser ir para a guerra no Iraque, o governo americano convida. Se sobreviver, terá residência garantida e possibilidade de cidadania. Há duas condições: é preciso estar nos Estados Unidos e falar inglês.

Há uma outra forma muito menos perigosa e com salários cada vez mais promissores: enfermagem. As 1, 1 mil escolas americanas não produzem enfermeiras suficientes para suprir a demanda porque os salários dos enfermeiros são mais altos do que os dos professores de enfermagem.

Não há quem ensine.

De onde vêm as enfermeiras? Há vários anos as Filipinas lideram a revoada e até os médicos filipinos estão fazendo cursos de enfermagem para obter residência nos Estados Unidos. É muito mais fácil do que entrar como médico, refazer os cursos, testes e residência em hospitais.

As enfermeiras do Caribe e outros países de língua inglesa, inclusive africanas, já entram sem problemas mas há um prejuízo para os países exportadores que, em geral, pagam pelos cursos de médicos e enfermeiros.

Fórmula

Os governos estão mobilizados em busca de uma fórmula para o Tio Sam para pagar a conta da educação dos emigrados mas não há como impedir a saída das enfermeiras.

Hoje, nos Estados Unidos, há 118 mil vagas para enfermeiras. Em 2020, numa previsão do governo federal, os EUA vão precisar de 800 mil profissionais no setor.