“Abraçaço” de Caetano Veloso - Planeta Música

Por Gene de Souza

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“Abraçaço” é o 49º álbum da carreira de Caetano e possui 11 faixas inéditas, todas compostas pelo músico, com exceção de “Gayana”, que foi composta pelo artista plástico baiano, Rogério Duarte, considerado um dos mentores da Tropicália. O disco será lançado antes do final de novembro, pela gravadora Universal Music. Sobre o nome do disco, o compositor explicou o por quê deste título curioso. “Uso essa palavra às vezes para finalizar emails. Acho graça. É como ‘golaço’, ‘jogaço’, ‘filmaço’. ‘Abraçaço’ é mais lindo porque há a repetição do cê-cedilha. Parece um eco e sugere não só um abraço grande, mas um abraço espalhado, abrangente ou múltiplo. Tudo isso tem a ver com como percebo o disco. E tem uma canção que contém a palavra. Foi o que me decidiu”.

Uakti lança disco com clássicos dos Beatles

A banda mineira Uakti faz um som diferenciado por usar instrumentos incomuns, feitos com materiais inusitados, como tubos de PVC, pedaços de vidro, cabaças, apitos, madeira ou latinhas de refrigerante recicladas. O novo projeto se trata de um CD com releituras de clássicos dos Beatles. A ideia das recriações dos arranjos das obras-primas dos ingleses John, Paul, George e Ringo foi de Marco Antônio Guimarães, músico responsável pela criação dos instrumentos inusitados que são usados pela banda Uakti. O álbum mantém a essência tanto do grupo quanto dos arranjos dos Beatles e quem conhece a sonoridade do Uakti vai se surpreender. Os arranjos serão os mesmos das músicas originais, mas os timbres serão diferenciados. A intenção é criar surpresa. Pela primeira vez os músicos mineiros usam instrumentos convencionais, como o piano na música “Come Together”, e a guitarra no solo de “Get Back”. “Com o CD, estamos realizando uma mudança de oitavas das mais amplas”, avisa Paulo Santos, um dos integrantes do grupo. Com a intenção de internacionalizar o seu trabalho, o Uakti pode conseguir abrir novos horizontes com seu novo projeto.

Nasi é “Perigoso”

Sujo e ácido, o terceiro disco solo de Nasi já está no mercado e atende pelo simples, mas impactante título de “Perigoso”. As canções mostram um cantor que também compõe, usando versos melancólicos, mas repletos de amadurecimento. Dentre as 10 canções que compõem “Perigoso”, metade brotou da própria mente de Nasi, enquanto as outras são regravações de Raul Seixas (“As Minas do Rei Salomão”), Taiguara (“Dois Animais na Selva Suja da Rua”), entre outros. O CD faz companhia ao livro “A Ira de Nasi”, biografia do cantor, lançada em 10 de setembro e escrita pelos jornalistas Mauro Beting e Alexandre Petillo. O livro traz a verdade sobre o fim do Ira! e os caminhos obscuros pelos quais o cantor percorreu na vida pessoal.