Acidente tira a vida de brasileira, seu marido e deixa seus 3 filhos órfãos

Por Marisa Arruda Barbosa

  • Acidentes mostram a necessidade de consciência sobre o uso do cinto de segurança
Meninas do acidente em Deerfield não estavam em cadeirinha Outro acidente que chocou o sul da Flórida no último fim de semana tirou a vida de duas irmãs que estavam a caminho da igreja com sua madrinha. O acidente aconteceu na I-95 em Deerfield e parou o trânsito por horas no sentido sul da I-95 no domingo (28). Akeena Avanel Bennett, de 2 anos de idade, morreu no domingo. Keanna Ariel Bennett, 5 anos, ficou ligada a aparelhos no Broward Health Medical Center, em Fort Lauderdale, mas morreu na segunda-feira (29) à noite. A madrinha das meninas, Rashida Raby, de 34 anos, de Deerfield Beach, as estava levando para o culto cristão da Salvation Army, em Fort Lauderdale, disse a mãe das meninas, Annette Bennett. O Toyota Corolla 2014 de Raby e um Kia Forte 2019 colidiram no sentido sul da I-95, ao norte da Sample Road, disse o Florida Highway Patrol. Lei da Flórida em relação às cadeirinhas de bebê Embora Annette tenha afirmado que sempre usou cadeirinha para as filhas no carro, nenhuma das duas estava em um assento apropriado para as suas idades, de acordo com o tenente de FHP Alvaro Feola, na segunda-feira. A maior causa de mortes de crianças com 3 a 14 anos é acidente de carro. Em 2016, 723 crianças com 12 anos ou menos morreram em acidentes de carro. Mais o número de acidentes é muito maior: 128 mil crianças se machucaram em acidentes. De todos os acidentes fatais em 2016, 35% não estavam em cadeirinhas. De acordo com a lei da Flórida, qualquer criança com 5 anos ou menos precisa andar no carro em uma cadeirinha testada contra acidentes. Quando a criança cresce, ela ainda precisa usar um booster seat e depois, cinto se segurança. Para mais detalhes sobre o uso de cadeirinhas, visite www.leg.state.fl.us. Lei da Flórida e estatísticas em relação ao cinto de segurança Desde 2009 a lei da Flórida exige o uso de cinto de segurança. O condutor, o passageiro do banco da frente e todos os passageiros com menos de 18 anos são obrigados a usar o cinto ou cadeirinha, em caso de crianças. Desde 2013, a porcentagem de mortes em que a pessoa não estava usando o cinto de segurança caiu 6%, mas ainda há um longo caminho pela frente. O cinto de segurança pode evitar que, em um acidente, a pessoa seja ejetada do veículo, seja jogada contra outros passageiros ou a janela. Usando o cinto, o motorista fica junto ao volante, aumentando assim a possibilidade de controlar o veículo. Os airbags não substituem os cintos de segurança, de acordo com o Florida Highway Savety and Motor Vehicles. Na Flórida, em média, 41% dos que morreram em acidentes em veículos não estavam usando o cinto. “Isso significa que centenas de pessoas que morreram nas estradas da Flórida tinham a opção de usar o cinto de segurança, mas não o fizeram”, disse o FHSMV. “Os homens têm duas vezes mais chances de serem mortos em um acidente que não usam o cinto de segurança do que as mulheres”. O cinto reduz em 50% as chances de uma pessoa ser ferida ou morta em um acidente. Com informações do Sun Sentinel e Fox.