Adriana Naves falta à Corte e volta para o Brasil

Por Marisa Arruda Barbosa

A advogada de Adriana Naves, Elora Andrade, confirmou que sua cliente voltou para o Brasil junto com o filho de 10 anos.

Há algumas semanas, a família do marido de Adriana entrou em contato com a mídia brasileira, preocupada com o sumisso dela e do filho, Pedro, de 10 anos, após uma briga com o esposo. Dias depois, Adriana deu notícias, alegando que sofria violência doméstica e pretendia dar um fim a uma situação que suportou por anos.

Na semana passada, a cunhada de Adriana, Viviane Naves, procurou o Gazeta, dizendo que mãe e filho não compareceram à corte, no final do último mês, e que o filho não compareceu mais à escola. Elora confirmou que cancelou a corte pois Adriana voltou para o Brasil.

“Sua família fez pressão para que voltasse para o Brasil, pois ela ficaria desamparada nos Estados Unidos, sem documentos e no clima que estava com a família do marido”, declarou Elora. “Mas deixo claro que eu não a orientei a voltar e deixei claro quais seriam as consequências caso ela saísse dos EUA.”

Segundo Elora, como Adriana ficou no país ilegalmente, ela não teria a permissão de voltar por 10 anos. “Como advogada, eu tenho o dever de orientar minha cliente, mas a decisão é dela.”

Apesar de Elora não ser advogada no Brasil, acredita que o recurso do pai, que ficou nos Estados Unidos mas que também está no país sem documentação, seria, depois de fazer o divórcio no país, lutar pela guarda compartilhada. Mas provavelmente teria que voltar para o Brasil.

Saída do país

Mas Elora afirma também que a família do marido de Adriana poderia ter entrado com alguma medida aqui nos Estados Unidos quando viram que a mãe tinha em mãos seu passaporte e o do filho. Como nenhuma providência foi tomada para que saíssem do país, Adriana saiu livremente.

Viviane Naves, cunhada de Adriana, negou que houvesse caso de violência doméstica entre o casal, e que seu irmão é praticamente inválido por causa de um acidente que sofreu no Brasil antes de vir morar nos Estados Unidos, que o deixou em coma por 28 dias.

“Eu nunca me meti na história, mas meu irmão nunca encostou nela”, disse Viviane. “A coordenação motora de meu irmão não é legal.”

Segundo Elora, Adriana já está trabalhando e o filho já foi matriculado em uma escola. Viviane diz que sua mãe, avó da criança, pergunta e se preocupa com Pedro, mas Viviane afirma, ao mesmo tempo, que acredita que filho deve ficar ao lado da mãe. “Eu sou mãe e sei disso”, conclui.