Vários novos casos de uso fraudulento de vistos foram descobertos no Miami International Airport nas últimas semanas. Registros do Tribunal Federal de Miami mostram que pelo menos quatro casos de vistos fraudulentos ocorreram no MIA entre o fim de outubro e meados de novembro, com turistas chegando da Argentina, Brasil e a Guatemala.
Quatro viajantes foram presos depois que funcionários de imigração descobriram que eles haviam vivido ilegalmente nos Estados Unidos e não relataram o fato ao consulado que emitiu seu visto de turista. Sob a lei federal, omitir informações em entrevista de visto é crime.
É cada vez mais frequente a chegada de turistas com vistos genuínos aos EUA, mas não podem entrar no país porque funcionários da imigração descobrem que eles cometeram fraude. Na maioria dos casos, esses viajantes permaneceram mais tempo que o permitido pelo visto, têm histórico de deportação ou já entraram ilegalmente no país.
Estrangeiros que permanecem além do visto representam 40% dos 11 milhões de imigrantes que vivem ilegalmente nos EUA.
Entre os casos, estão dois brasileiros que chegaram no dia 7 de novembro. José Ronilto Lino, de 50 anos, chegou em um voo da American Airlines vindo de Belo Horizonte. De acordo com o Customs and Border Patrol, Lino foi interrogado e acabou admitindo que já havia entrado ilegalmente nos EUA pelo México, pagando $8 mil dólares a coiotes. Lino se declarou culpado e será deportado depois de sua condenação.
No mesmo dia, Gislane Martins de Souza também chegou de Belo Horizonte. Ela também admitiu já ter entrado no país de forma ilegal, pelo México. Ela também se declarou culpada e foi condenada a prisão, seguida de deportação. Fonte: El Nuevo Herald.