Aeroporto de Orlando enfrenta desafios com perda de receita

Por Joao Freitas

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O número de passageiros no feriado do Memorial Day mostrou um pouco de esperança para o turismo. Apesar do movimento ter sido 88% menor se comparado ao ano passado, esse feriado foi o sexto fim de semana seguido com aumento no número de passageiros em época de coronavírus, um indicativo consistente que as pessoas estão voltando a viajar. De acordo com a Greater Orlando Aviation Authority (GOAA), que administra o aeroporto internacional de Orlando (MCO), a previsão é que o aeroporto não deve se recuperar totalmente entre 2022 e 2025. Atualmente a expectativa é que, em 2021, a quantidade de passageiros transportados seja de 25 milhões, metade dos números previstos para 2020. Ao mesmo tempo, o aeroporto já havia recebido assistência do governo na ordem de $170 milhões e ainda tem preocupações orçamentárias para o futuro. Com isso, a GOAA propôs um corte de $372 milhões nas melhorias previstas, incluindo aí as reformas no terminal sul, que já estava 60% finalizado. O CEO da administradora do aeroporto, Phil Brown, deixou claro que os problemas são delicados. “Estamos em um momento muito desafiador, precisamos equilibrar os interesses das companhias aéreas, concessionárias e empresários com a responsabilidade fiscal e solvência”, declarou Brown em nota à imprensa. Provavelmente Phill Brown se refere ao fato que, antes mesmo da pandemia do corona vírus, o aeroporto de Orlando tinha dificuldades em atender as expectativas do aumento da demanda. O aeroporto de Miami operava no limite e isso ajudou a distribuir o tráfego para outros aeroportos na Flórida, incluindo MCO e o aeroporto não conseguia atender com eficiência o fluxo de passageiros. Com informações do Sun Sentinel.