O Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos (DHS, em inglês) começou a coletar as dez impressões digitais dos turistas estrangeiros em seus principais aeroportos internacionais, no lugar de apenas duas. Nesta terça-feira, a decisão foi anunciada no Detroit Metro-
politan Wayne County Airport, em Detroit, e, na semana passada, já havia sido posta em prática nos terminais de chegada em Miami, Orlando e São Francisco.
Também adotaram a medida ou-tros aeroportos que servem de entrada a passageiros vindos do Brasil em vôos diretos para os EUA, como o Hartsfield-Jackson, em Atlanta; o Chicago O’Hare, em Chicago; o Bush Houston Intercontinental, em Houston, e o Washington Dulles, em Washington (o primeiro a adotá-la, no fim de novembro). A técnica também está em prática em Boston e Detroit, e em breve será implementada no John F. Kennedy International Airport, em New York.
O objetivo da decisão é coletar dados biométricos para facilitar a verificação da identidade dos visitantes e, assim, aumentar a segurança. Há quatro anos o DHS vem coletando digitais dos estrangeiros com idades entre 14 e 79 anos nos aeroportos de entrada dos EUA. As impressões são comparadas às existentes em arquivos de imigrantes ilegais, em fichas criminais do FBI e em arquivos de suspeitos de terrorismo.

