Aeroportos americanos aumentam a segurança depois dos ataques na França

Por Gazeta News

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Viajantes irão notar um aumento nas medidas de segurança dos aeroportos internacionais de Miami e Fort Lauderdale, dias depois dos ataques terroristas na França, que tirou a vida de 17 pessoas. O Department of Homeland Security implantou novas medidas de segurança nos aeroportos de todo o país. As informações são do “WSVN”.

Na verdade, essas novas medidas de segurança estão em vigor desde semanas antes dos ataques, depois que um artigo recente foi lançado em uma publicação da Al-Qaeda descrevendo como fazer explosivos utilizando produtos domésticos. Esses explosivos só seriam detectados em scanners de corpo inteiro. No entanto, Jeh C. Johnson, o secretário de Segurança Interna dos EUA, disse que isso não significa que as pessoas devem ter medo de voar. Ele divulgou um comunicado que dizia em parte, “Instamos os americanos a continuar a viajar e a participar de eventos públicos. No entanto, tendo em conta os acontecimentos mundiais, este é um momento de reforço da vigilância”.

Novas precauções incluem o aumento de verificações de segurança, o que pode incluir revistas aleatórias de bagagem de mão e dos próprios passageiros por funcionários do Travel Security Agency.

Para alguns, isso significa frustração adicional no aeroporto, enquanto para outros, isso significa uma maior sensação de segurança e proteção. “Eu gosto da ideia, mas, como eu disse, existem abordagens do senso comum”, disse o passageiro, Jason Condell. “Ontem, eu fiquei detido na alfândega por uma hora e 20 minutos, perdi meu voo, e ninguém chegou a revistar a minha mala”.

“Eu não acho que ninguém se importa que haja mais segurança e mais espera, desde que se sintam seguros”, disse o passageiro Tia Scigulinsky. “Eu acho que isso vai ajudar todos nós a nos sentirmos seguros”.

As novas medidas também seguem uma diretriz de outubro, de reforçar a segurança em prédios federais.

Em um comunicado divulgado pelo DHS, o departamento disse que irá também trabalhar com a França e outros aliados para compartilhar informações e reunir-se com organizações comunitárias nas principais cidades dos Estados Unidos para combater o extremismo violento.