Agora é oficial: Hillary e Trump disputarão a Casa Branca em novembro

Por Gazeta News

Agora a disputa é oficial. A Convenção Nacional do Partido Democrata proclamou, no dia 26, Hillary Clinton como a candidata à presidência do partido que disputará a eleição contra o republicano Donald Trump.

A ex-secretária de Estado superou o número necessário de votos dos delegados para ser declarada candidata à presidência, tornando-se a primeira candidata mulher à Casa Branca por um dos dois grandes partidos dos EUA.

Nas eleições de novembro, Clinton e seu candidato a vice, o senador Tim Kaine, enfrentarão o magnata Donald Trump, proclamado candidato do Partido Republicano na convenção da semana passada.

Após confirmar sua indicação na Convenção que se realiza na Filadelfia, Clinton tem agora a missão de unificar o partido, em meio às denúncias de sabotagem contra seu principal adversário na disputa interna, o senador Bernie Sanders.

Na véspera, Sanders realizou um dramático apelo à unidade partidária para garantir a vitória de Clinton e impedir que Trump chegue à Casa Branca.

Na mesma noite, a primeira-dama Michelle Obama fez um discurso emocionado. Michelle fez críticas ao discurso de Trump sem, no entanto, citar o nome do empresário.

“Não deixe que ninguém te diga que este país não é extraordinário. Que de alguma forma precisamos torná-lo extraordinário de novo. Porque este é, neste momento, o mais grandioso país da Terra”, disse ela, em clara alusão a Trump, cujo slogan de campanha é “fazer os Estados Unidos grandioso de novo”.

Além disso, Michelle falou também sobre as filhas. “Hoje, acordo toda manhã em uma casa que foi construída por escravos. E eu vejo minhas filhas - duas jovens negras inteligentes e lindas - brincando com o cachorro no gramado da Casa Branca”.

Na noite do dia 26, quem discursou a favor de Hillary foi o seu marido e ex-presidente dos EUA, Bill Clinton. Além de chamar o partido à união, Clinton conseguiu humanizar a figura de Hillary, considerada pouco confiável e fria por grande parte do eleitorado americano.