Contra o México, concordo plenamente que o goleiro mexicano fez a melhor partida da vida dele, mas também temos que ter em mente que qualquer jogador vai querer jogar muito contra o Brasil para se destacar mundialmente. Então, agora que estamos na segunda fase do mundial, é hora de vacilo zero.
Já que o México faz parte do passado, então o assunto é a boa exibição contra a Seleção de Camarões. Com parte da torcida brasileira desconfiada depois do 0 a 0 do jogo anterior, desta vez o Brasil entrou em campo contra o time africano com uma certa pressão. Primeiro que poderíamos não conquistar a liderança da chave, segundo que o artilheiro Fred não vinha bem e, para fechar o pacote da desconfiança, o camisa 10 Neymar jogou pendurado, podendo não participar das oitavas de final.
Mas, como muitos dizem: “Deus é brasileiro”. Apesar da equipe camaronense tentar azedar a festa verde e amarela, o time comandado por Luiz Felipe Scolari derrubou a desconfiança aplicando uma goleada no time africano. O camisa 9 Fred balançou as redes, finalmente, e o camisa 10 está garantido no próximo jogo decisivo na fase mata-mata, onde uma derrota é algo que não pode acontecer de jeito nenhum.
Agora vem Chile, no próximo sábado, 28, no Mineirão. Lembrando que o time chileno se classificou num grupo onde ninguém esperava, todo mundo acreditava na Espanha. Ai que dó! O espanhol que prevaleceu foi o castelhano dos chilenos, adiós España. Agora espero que o time brasileiro se comporte igual no segundo tempo da partida diante de Camarões: todo mundo ajudando na marcação, todo mundo se aplicando taticamente, todo mundo com muita raça, gols brasileiros, principalmente do camisa 9 Fred, movimentação na parte ofensiva e que o time não fique apenas esperando que Neymar decida o jogo a qualquer momento - isso porque qualquer vacilo pode ser fatal nas próximas partidas, que são quando o time morre ou continua vivo. Já podemos notar as mudanças, lentas, mas no final é gratificante! A verdade é dolorosa, mas libertadora.