Apesar de alegar ser inocente das acusações de prostituição, lavagem de dinheiro e posse de drogas, a brasileira Andrea Schwartz, detina na cidade de Nova York há um mês, disse à polícia local nomes de altos executivos que supostamente seriam seus clientes cativos.
A brasileira, acusada de ser lider de uma rede de prostituição de alto luxo, estaria interessada em comprar um andar inteiro do Hotel Plaza.
Wayne Pace, diretor financeiro da Time Warner, e Robert Voccola, diretor de investimentos da Barret Associates, foram apontados por Andrea como clientes com quem mais manteve relações sexuais remuneradas. “Levantei US$ 200 mil, entre 2001 e 2004, de apenas um cara que trabalhava para a AOL em dinheiro, hipotecas, cheques e outras coisas”, teria dito em depoimento, referindo-se a Pace. A AOL Time Warner foi rebatizada de Time Warner em 2003.
O relacionamento com Voccola seria recente. “Agora estou mantendo relações com meu conselheiro financeiro, Bob Voccola, da Barrett Associates. Tivemos relações sexuais uma ou duas vezes por semana durante o último ano e meio. Ele me deu cerca de US$ 50 mil por ano em dinheiro, hipotecas e cheques. Também me forneceu um cartão de crédito e conselhos financeiros, me dizendo onde investir e ajudando com minha hipoteca”, disse a brasileira. “Ele até me ajudou com o serviço de imigração depois que meu marido e eu nos divorciamos”, teria acrescentado à polícia.
A corretora Barrett Associates suspendeu Voccola enquanto durar uma investigação interna. Já a Time Warner disse que sua própria apuração “não encontrou evidências de conduta ilegal do senhor Pace ou de mau uso dos ativos da empresa” em relação ao caso. “Andrea não está acusando ninguém de nada. É sua privacidade”, limitou-se a dizer o advogado da brasileira, Andrew Hoffmann, ao Correio. O juiz fixou a fiança em US$ 1 milhão. Ela terá nova audiência em 27 de agosto.
