Anote aí: Mais um falso açúcar no mercado!

Por Ivani Manzo

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Quando as pessoas aprendem algo de bom e saudável, logo o mundo dos “malvadinhos” inventa algo para atrapalhar tudo.Funciona assim: a maioria das pessoas já aprendeu que açúcar refinado pode ser ingerido desde que seja em pequena quantidade. Isso fez com que a maioria das pessoas buscasse nas embalagens a informação da presença ou não do açúcar. Além disso existe a obrigação por lei, de que os fabricantes mostrem essa informação no rótulo. A consequência foi a diminuição na venda desses produtos com açúcar na sua composição. Foi então que a turma “malvadinha” entrou em ação novamente. Outras substâncias começaram a ser usadas para adoçar os produtos e não estou falando dos adoçantes sem calorias ou com poucas calorias. São açúcares. Essas novas substâncias por não terem o mesmo nome e nem as mesmas especificações, não precisam ser discriminadas no rótulo, mas precisam estar na lista de ingredientes. Também devido a uma lei, os ingredientes devem estar escritos na ordem decrescentes de quantidade presente no produto. Isso quer dizer que se o ingrediente em maior quantidade for farinha de trigo integral esse produto deve estar escrito em primeiro lugar na lista de ingredientes. Mas, tudo isso resultou em novas formas de colocar açúcar nos produtos, aumentar as vendas e claro não sem se importar com as consequências para a saúde da população. Então vamos a lista de substâncias que “escondem” o açúcar e que devem ser procuradas como substâncias a serem evitadas tanto quanto o açúcar. Sacarose, frutose, lactose, glicose, glucose, dextrose, maltodextrina, maltodextrose, açúcar mascavo, açúcar demerara, açúcar orgânico, açúcar invertido, açúcar magro, açúcar moreno, açúcar light, açúcar de confeiteiro, mel, agave, xarope de milho e o mais novo lançamento no mercado, o xarope de arroz integral orgânico. Todos devem ser evitados ou ingeridos em pequenas quantidades. Parece que temos mesmo que correr atrás das informações o tempo todo para estarmos seguros com relação a nossa alimentação. Junto com tudo isso temos alguns adjetivos que foram também lançados e infelizmente muitas pessoas acreditam que sejam sinônimos de “posso comer que não faz mal nenhum”. Termos que qualificam os alimentos processados e ultra processados, como natural, orgânico, vegan, glúten free, lactose free. Esses adjetivos de forma alguma qualificam os alimentos como saudáveis e sem nenhum problema. Sem dúvida precisamos ficar muito atentos e de forma alguma devemos nos instruir apenas pelas redes sociais. Veículos de mídia podem ser bons ou ruins e para sabermos temos que ler várias fontes e além de tudo procurar saber quem é o autor das informações. LEIA TAMBÉM:Estudos vinculam consumo de bebidas açucaradas à obesidade