Aparelhos eletrônicos descarregados e incapazes de serem acionados não serão admitidos a bordo de aviões com destino aos Estados Unidos, principalmente em voos originários do Oriente Médio e Europa, disse a Transportation Security Agency (TSA), no dia 6.
“Durante a inspeção de segurança, os agentes poderão pedir que os proprietários liguem seus dispositivos eletrônicos”, destacou a TSA, advertindo que todos os aparelhos eletrônicos serão submetidos à vistoria. “Os dispositivos descarregados não serão permitidos a bordo do avião. O viajante também poderá sofrer uma revisão adicional”.
A base de tal proibição é o temor de que extremistas possam usar dispositivos eletrônicos como microcomputadores e smartphones em novas táticas para atacar aviões.
Os viajantes que chegam aos Estados Unidos procedentes da Europa e do Oriente Médio têm enfrentado uma férrea segurança aérea diante dos temores de que a rede Al-Qaeda esteja desenvolvendo explosivos indetectáveis.
O departamento de Segurança Interna (DHS) orientou a TSA a exigir das empresas aéreas e das autoridades aeroportuárias na Europa e em outras regiões que examinem os sapatos dos passageiros com destino aos Estados Unidos e incrementem as revistas aleatórias, revelou a rede de televisão “ABC News”, que cita uma ameaça “diferente e mais alarmante”.
O secretário do DHS, Jeh Johnson, disse, no dia 3, que se trabalha para que tais operações causem “o mínimo de transtornos possíveis aos passageiros”.
Os serviços de Inteligência estão atentos, especialmente, à Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP), o braço iemenita da rede extremista. Algumas agências acreditam que a AQAP está ensinando combatentes que lutam na Síria a fabricar bombas para atacar objetivos ocidentais.