Aperfeiçoamento da qualidade nos serviços - Negócios & Empresas

Por BBG

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Permanentemente, dentro do esforço de manutenção  e aperfeiçoamento da qualidade nos serviços que o Brazilian Business Group (BBG), presidido por nossa amiga e parceira, Sra. Andrea Faria, apresenta ao público comunitário que serve, voluntariamente, está a abertura à discussão com membros da comunidade em geral, internamente na própria  entidade e, até, com terceiros interessados e incentivadores de nossos esforços. O fato de muito haver o BBG atingido, num período operacional de apenas quatro anos, não nos outorga nenhuma conquista definitiva nos segmentos que queremos atingir, sempre em favor da comunidade.

O BBG iniciou suas tarefas apenas com reuniões mensais, ao redor de mesas de restaurantes, enquanto utilizávamos horário necessário – o almoço – para unir e juntar nossos empresários, que, em sua labuta diária, pouco ou nenhum tempo dispunham para a busca e/ou atualização de conhecimentos gerenciais, muito menos reflexões sobre a gestão e processamento de seus negócios. Além do mais, o grupo fundador foi muito corajoso, pois a tudo começou num momento de crise, por sinal ainda não terminada, mas cujos primeiros sinais de recuperação são notórios.

Cedo em sua tarefa de implementar missão objetiva e ambiciosa de assistir e auxiliar o empresariado e suas famílias, sediados nos Condados de Broward e Palm Beach (sul), com o fito de estruturar e consolidar uma presença brasileira no sul da Flórida, abraçou o BBG uma bandeira única e desafiadora e que, verdade seja dita, não sabia exatamente como atingir. Somando, entretanto, a inspiração com uma forte determinação de acertar e contribuir, lançou-se à luta.

Por razões óbvias, em especial num esforço desempenhado no seio da maior economia do mundo, portadora de índices elevados de educação e cultura, além de detentora de forte determinação à liderança, optou o BBG por inicialmente reforçar a base educacional de nossa comunidade, para mais aceleradamente  atingir, pragmaticamente, resultados materiais que pudessem, num primeiro plano, aliviar as dificuldades oriundas da crise econômico-financeira em andamento, mas, principalmente, para que pudessem auxiliar na exploração de possibilidades outras, amplas, encontradas neste País escolhido como segunda pátria. Ademais, saltou aos olhos a necessidade de se manter e preservar a cultura brasileira, sem que nossos núcleos populacionais tornar- se-iam  verdadeiros  guetos, de fácil manipulação e absorção pela cultura dominante.

Assim, o BBG passou a se identificar com iniciativas assistenciais e educacionais, fugindo, aparentemente, de sua grande missão de estruturar um grupo empresarial sólido e representativo daquilo que os brasileiros emigrantes podem e devem ao mundo oferecer, não de forma benemérita, mas como troca ao que trazemos e contribuímos para a sociedade que nos acolhe. Dado o sucesso da primeira etapa,  objetivando melhor servir à comunidade, decidiu o BBG separar-se, assim criando o BCG (Brazilian Cultural Group) , que a quatro mãos com o próprio BBG irá desempenhar a importante tarefa de implementar o segmento  educacional e cultural do projeto, enquanto o BBG, unicamente, irá se empenhar dos assuntos diretamente ligados ao empresariado, em especial, aspectos que impactem gerência e planejamento empresarial. Ambos, o BBG e o BCG, serão mantidos pela também recém-inaugurada Brazil International Foundation, da qual o infra-assinado tem a honra de ser o primeiro Chairman. Adicionalmente, já aceitaram participar do  Conselho desta novel entidade , o  Cônsul Geral do Brasil em Miami, Embaixador Helio Ramos Filho, o Cônsul (hon.) de Portugal em Miami, Sr. Rui Forcada, o Dean da School of Communication and Media, da Florida International University (FIU), Dr. Raul Reis, e os  empresários Srs.  Juarez Faria e Octavio Cardoso, respectivamente, presidente da Airtrade Corp./Coral Springs   e vice-presidente executivo do Westchester Financial Group/Boca Raton.

Tudo isto, caros leitores, está sendo estruturado e implementado para tornar nossa comunidade mais competitiva, coesa, melhor informada, de maneira que possa exitosamente competir e, realisticamente, buscar seu lugar ao sol, negociando, participando e até impondo, quando e se necessário, lídimas reivindicações. Para tal, entretanto, faz-se necessária, cada vez mais, a participação e acompanhamento das atividades comunitárias brasileiras em nossa região. Festas e celebrações são importantes, mas passam em poucas horas e, essencialmente, nada mudam. Por respeito a cada um próprio e a suas famílias, todos deveriam refletir e planejar suas participações e, objetivamente, contribuir para o bem-estar comum.

Viemos de um país que amamos, mas profundamente injusto. Isto é de conhecimento geral. Marcas importantes foram  deixadas em muitos que nos leem. O descrédito com a coisa pública, a desconfiança daqueles que se dizem dedicados ao bem comum é natural, pois nossas experiências, lá, foram sempre perniciosas. Não deixar que tais sintomas de uma doença social que nos marca, ocupe lugar indevido em nossos corações é uma das entregas que temos que proceder para ultrapassar  barreiras e construirmos uma comunidade forte e respeitada, sempre contribuindo para o bem-estar da sociedade que nos acolhe, mantendo, porém, nossa raiz brasileira.

Talvez um leitor menos avisado possa  perguntar: porque publicar um artigo com este teor numa coluna intitulada Negócios & Empresas? Porque esta é a essência e razão de nossa permanência no exterior. Criar melhores opções de vida, para nós e nossas famílias, através de comunidades fortalecidas, devidamente inseridas nas sociedades em que atuamos. A participação efetiva e inteligente é modelo aqui neste país e deverá ser imitada pelos brasileiros. Somente a união, voluntária, sem medo e digna, nos levará ao objetivo final que todos desejamos de paz e prosperidade, tudo, com evidente reflexo, positivo, em nossas atividades empresarias.

Coluna do BBG - Brazilian Business Group Aloysio Vasconcellos - Chairman - Brazil International Foundation (www.brazilianbusinessgroup.com)