Após reeleição, EUA lançam novas sanções contra a Venezuela

Por Gazeta News

Os Estados Unidos já haviam dito que não reconheceriam o resultado das eleições da Venezuela. Na segunda-feira, 21, após o anúncio da vitória de Nicolás Maduro, em nota do Secretário de Estado, o governo americano chamou o resultado de fraudulento e uma afronta à democracia venezuelana. Logo após o resultado das eleições, o presidente Donald Trump assinou um decreto com novas sanções. O texto proíbe indivíduos ou entidades nos Estados Unidos de comprarem dívidas do governo da Venezuela, assim como o uso de bens como garantias em empréstimos. O decreto culpa o governo de Maduro de má gestão, corrupção e repressão política. "Pedimos ao regime de Maduro para restaurar a democracia, realizar eleições livres e justas, libertar todos os presos políticos imediata e incondicionalmente, e acabar com a repressão e privação econômica do povo venezuelano", disse Trump em comunicado. O grupo de 14 países, conhecido como “Grupo de Lima”, formado por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru,declarou nesta segunda-feira, 21, que não reconhece a legitimidade das eleições presidenciais. Grupo de 14 países não reconhece reeleição de Maduro na Venezuela Nesta terça, 22, o vice-secretário John Sullivan vai ao Brasil para uma reunião no Itamaraty e um dos assuntos será a crise venezuelana. Em um comunicado o governo norte americano disse que irá tratar do apoio regional para a restauração do apoio regional par a restauração da democracia na Venezuela. Nas eleições de domingo, 20, menos da metade dos eleitores foram às urnas, mesmo assim Nicolás maduro foi declarado vencedor com seis milhões de votos. O país enfrenta hiperinflação e uma grave crise de desabastecimento. Com informações da Reuters.