Um dia após a primeira reunião com a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente Donald Trump declarou que a "Alemanha deve grandes somas de dinheiro à Otan, e os Estados Unidos devem ser pagos mais pela poderosa e muito cara defesa que oferece" ao país.
Trump emitiu a informação por meio de sua conta no Twitter, na manhã deste sábado, 18, onde afirmou ainda que, apesar das notícias falsas, ele teve um "grande encontro" com a líder alemã.
Durante o encontro com Merkel na sexta, 17, Trump reiterou o seu forte apoio à Otan e pressionou a Alemanha a cumprir a meta de gastos militares da organização.
A ideia era que o encontro entre a líder da maior economia da Europa e o presidente dos EUA pudesse determinar o futuro da aliança transatlântica e moldar a relação de trabalho entre os dois países.
Imigração
Em entrevista coletiva conjunta na Casa Branca após a reunião, Trump disse que, “imigração é um privilégio, não um direito” e a “segurança dos cidadãos deve sempre vir primeiro”, afirmou.
O presidente afirmou que os dois países vão "continuar trabalhando juntos para proteger o povo do terrorismo radical islâmico e derrotar o Estado Islâmico" e elogiou as contribuições civis e militares da Alemanha na coalização contra o EI.
Os dois líderes concordam que "a segurança da imigração significa segurança nacional".
Trump e Merkel falaram também sobre o trabalho de ambos países junto a Otan, onde Trump cobrou a dívida que a Alemanha tem com a organização. "Eu reiterei para a chanceler Merkel o meu forte apoio à Otan e também a necessidade para que os nossos aliados da Otan paguem a sua fatia justa pelo custo da defesa”, afirmou.
Após a coletiva, já no Salão Oval, ambos os líderes descreveram a reunião como muito boa, em breves comentários, mas Trump se negou a apertar a mão de Merkel, mesmo após ela propor que se cumprimentassem.
Com informações da Reuters.
