Argentina recebe ajuda dos EUA e Brasil na busca por submarino

Por Gazeta News

submarino ARA San Juan Foto La Nacion -Héctor Pristupluk

Correndo contra o tempo e com o apoio de militares norte-americanos e brasileiros nesta terça-feira, 21, as equipes de busca argentinas trabalham no resgate do submarino ARA San Juan, desaparecido há seis dias, desde o dia 15 de novembro, com 44 tripulantes a bordo.

A Marinha da Argentina afirma que a embarcação possui capacidade para armazenar oxigênio e se manter submerso por sete dias no total, segundo informações da agência alemã Deutsche Welle. Nesta terça-feira, completam-se 6 dias do desaparecimento, ou seja, o oxigênio da tripulação pode estar no fim.

De acordo com o jornal argentino "Clarín", quatro embarcações submergíveis pertencentes à Marina dos EUA, pilotadas por controle remoto, foram colocadas em ação, além da Fragata Rademaker, pertencente à Marinha do Brasil, que também foi deslocada para as buscas na Patagônia, segundo o Ministério da Defesa argentino.

A situação é de risco, segundo a imprensa argentina, que definiu os esforços de busca do submarino como "sem precedentes" no país. Nesta terça, a Marinha argentina explicou que as sete chamadas de satélite detectadas no último sábado, 18, não foram feitas pelo submarino, como se acreditava inicialmente.

6 dias desaparecido

O ARA San Juan manteve contato com a base pela última vez na manhã de quarta-feira,15, quando estava no sul do Mar Argentino, a 432 km da costa patagônica do país. Gabriel Galeazzi, um comandante naval, disse aos repórteres que o submarino veio à tona e comunicou um problema elétrico antes de sumir. "O submarino emergiu e relatou um mau funcionamento, e é por isso que seu comando terrestre ordenou que ele voltasse à sua base naval em Mar del Plata", afirmou.