Assessora de Trump admite falta de provas de escutas telefônicas de Obama

Por Gazeta News

foto Reuters Jonathan Ernst site
[caption id="attachment_139572" align="alignleft" width="270"] A conselheira da Casa Branca, Kellyanne Conway. Foto: Reuters/Jonathan Ernst.[/caption]

Kellyanne Conway, conselheira da Casa Branca, admitiu nesta segunda-feira, 13, não ter qualquer tipo de prova de que o presidente Donald Trump tenha sido alvo de escutas telefônicas por parte de Barack Obama, como denunciou Trump na semana passada pelo Twitter.

Em comunicado ao canal ABC News, a conselheira afirmou que a investigação no Congresso é justamente pela falta de provas.

Nesta segunda, Conway preferiu voltar atrás, e alegou que sua fala sobre técnicas de espionagem (que podem ser feitas até por meio de aparelhos de micro-ondas) se referia a técnicas gerais de espionagem e não ao caso específico entre Trump e Obama.

No dia 4 de março, Trump lançou a denúncia sobre escutas telefônicas feitas em seu escritório na Trump Tower em Nova York durante a campanha eleitoral. Desde então, a Casa Branca se encontra sob forte pressão para que apresente provas.

No início do mês, Trump pediu ao Congresso que investigue grampo em seus telefonemas durante a campanha eleitoral de 2016 "com potencial motivação política".

O porta-voz de Obama, Kevin Lewis, rebateu a acusação imediatamente.

"Nem o presidente Obama nem nenhum funcionário da Casa Branca ordenaram espionar qualquer cidadão americano", afirmou Lewis, em nota à imprensa.

Com informações da Reuters.