Atentado da Califórnia: Autoridades tentam descobrir se casal recebia dinheiro de fora

Por Gazeta News

sop-ap-spana-span---s_fran

Investigadores tentando entender o que motivou os atiradores de San Bernardino, na Califórnia, estão tentando determinar se o casal recebia ajuda financeira de algum outro lugar, disse um legislador do Estados Unidos, no dia 6.

O deputado Michael McCaul, R-Texas, presidente do Comitê do Homeland Security na Câmara, disse que investigadores estão focando se Tashfeen Malik, que nasceu no Paquistão e se mudou para os EUA em 2014, radicalizou seu marido, Syed Rizwan Farook, que nasceu em Chicago e era um inspetor de saúde local.

Nenhum dos dois demonstrou nenhum sinal de extremismo público antes dos ataques que mataram 14 colegas de trabalho de Farook no dia 2.

Depois que o casal foi morto em uma troca de tiros com a polícia, investigadores encontraram mais armas, bombas e munição na casa deles.

McCaul disse que investigadores estão tentando descobrir se eles receberam dinheiro e treinamento de fora para comprar as armas e construir bombas. “Acredito que com o salário dele, ele não teria conseguido comprar por conta própria”, disse McCaul.

Até o momento, autoridades ainda não descobriram nenhuma evidência indicando se o par era parte de uma conspiração terrorista mais ampla. Mas a procuradora geral Loretta Lynch disse no dia 6 que ainda é muito cedo para tirar conclusões sobre eles e o que os motivou ao ato, que o FBI classificou como terrorista.

Esposa estudou em instituto islâmico no Paquistão

Tashfeen Malik, de 29 anos, estudou no Instituto Al-Huda da cidade de Multan, que recebe mulheres de classe média que desejam se aproximar do islã, disse a professora, que se identificou como Muqadas.

O instituto não tem relações conhecidas com grupos extremistas, mas já foi acusado de difundir uma ideologia próxima à dos talibãs, o que pode ajudar a entender sua trajetória rumo ao extremismo, que provavelmente começou na infância na Arábia Saudita e prosseguiu durante os estudos no Paquistão. O extremismo teria culminando com o juramento de lealdade ao grupo jihadista ISIS antes de pegar em armas. Fonte: France Presse.