Atentado foi o pior tiroteio em massa na história dos EUA

Por Gazeta News

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O atentado que matou 50 pessoas e feriu dezenas em uma boate gay em Orlando foi o pior tiroteio em massa na história dos EUA, afirmam os meios de comunicação americanos. Em pronunciamento, o presidente Barack Obama classificou como um ato de terror e ódio.

"Esse é um dia triste para a comunidade LGBT", disse Obama, em um pronunciamento. "Sabemos o suficiente para afirmar que este foi um ato de terror e de ódio".

"Nenhum ato de terror pode mudar o que somos", disse o presidente. "Diante do ódio e da violência, nós vamos amar uns aos outros. Não vamos nos render ao medo e nos virarmos uns contra os outros", disse.

O ataque ocorreu por volta das 2am na boate Pulse. Quando a polícia chegou ao local, houve troca de tiros do lado de fora e o atirador voltou para dentro e fez reféns por algumas horas.

O suspeito, identificado como Omar Mateen, de 29 anos, portava um fuzil AR-15 e uma arma de pequeno porte, além de um "dispositivo" não identificado implantado nele. Ele morreu durante a troca de tiros.

Omar era cidadão americano muçulmanos de origem afegã e trabalhava como segurança. As autoridades investigam as motivações do atirador, se ele tinha vínculos com algum grupo ou organização, e se seu ataque foi inspirado pelo terrorismo islamita. Fontes das forças de segurança e veículos da imprensa americana informam que Mateen ligou para o 911 pouco antes do massacre para expressar sua lealdade ao grupo extremista Estado Islâmico (EI).

Familiares do atirador entrevistados pela imprensa rejeitam essa versão, afirmando que Mateen não era muito religioso, mas era homofóbico e batia, com frequência, na ex-mulher. Em choque, o pai de Mateen, Mir Seddique, disse que seu filho estava furioso, após ter visto recentemente dois homossexuais se beijando em uma rua de Miami.

Até o momento, o Estado Islâmico não fez nenhuma reivindicação em relação ao atentado.

Esse foi o ataque mais fatal decorrente de um tiroteio em massa na história recente dos EUA. O último com proporções comparáveis foi o massacre de 2007 na universidade Virginia Tech, que deixou 32 mortos, segundo a Reuters. Com informações do G1.