Atirador de Paris era francês ligado ao Estado Islâmico

Por Gazeta News

Masked police stand on top of their vehicle on the Champs Elysees Avenue after two policemen were killed and another wounded in a shooting incident in Paris, France, April 20, 2017. REUTERS/Christian Hartmann TPX IMAGES OF THE DAY
[caption id="attachment_142503" align="alignleft" width="300"] O ataque deixou mais uma vez a capital francesa em alerta. Foto: Reuters.[/caption]

O Estado Islâmico reivindicou o ataque em Paris, ocorrido na noite de quinta, 20, que matou um policial, o atirador, e deixou dois policiais feridos na famosa e movimentada avenida da capital, a Champs-Élysées.

Em carta encontrada próximo ao corpo do atirador, o grupo extremista se defende.De acordo com o sindicato policial, o suspeito se aproximou de carro e atirou contra uma viatura policial que estava parada em um sinal vermelho na avenida, por volta das 9pm (horário local).

O atirador já tinha sido identificado como potencial radical islâmico desde dezembro de 2016, segundo o jornal "Le Monde". Fontes judiciais afirmaram que ele tinha 39 anos e nacionalidade francesa.

Segundo a mídia local, seu nome era Karim Cheurfi, porém, tal informação não foi confirmada pelas autoridades.

Morto pelas forças de segurança apósmatar um policial na avenida, o homem tinha passagens pela polícia e havia sido preso por tentativa de homicídio em fevereiro desse ano. Segundo as autoridades, era o proprietário do carro utilizado no ataque, o qual estava com armas e uma faca. Um segundo suspeito se entregou a autoridades na Bélgica.

O autor do ataque foi condenado - em fevereiro de 2005 - a quinze anos de prisão por três tentativas de homicídio, incluindo contra dois policiais.

O presidente francês, François Hollande, visitou nesta sexta, 21, o hospital Georges Pompidou de Paris onde estão os policiais feridos no ataque.

A segurança foi reforçada na avenida e em outros pontos da capital.

Com informações da Reuters.