O Estado Islâmico reivindicou o ataque em Paris, ocorrido na noite de quinta, 20, que matou um policial, o atirador, e deixou dois policiais feridos na famosa e movimentada avenida da capital, a Champs-Élysées.
Em carta encontrada próximo ao corpo do atirador, o grupo extremista se defende.De acordo com o sindicato policial, o suspeito se aproximou de carro e atirou contra uma viatura policial que estava parada em um sinal vermelho na avenida, por volta das 9pm (horário local).
O atirador já tinha sido identificado como potencial radical islâmico desde dezembro de 2016, segundo o jornal "Le Monde". Fontes judiciais afirmaram que ele tinha 39 anos e nacionalidade francesa.
Segundo a mídia local, seu nome era Karim Cheurfi, porém, tal informação não foi confirmada pelas autoridades.
Morto pelas forças de segurança apósmatar um policial na avenida, o homem tinha passagens pela polícia e havia sido preso por tentativa de homicídio em fevereiro desse ano. Segundo as autoridades, era o proprietário do carro utilizado no ataque, o qual estava com armas e uma faca. Um segundo suspeito se entregou a autoridades na Bélgica.
O autor do ataque foi condenado - em fevereiro de 2005 - a quinze anos de prisão por três tentativas de homicídio, incluindo contra dois policiais.
O presidente francês, François Hollande, visitou nesta sexta, 21, o hospital Georges Pompidou de Paris onde estão os policiais feridos no ataque.
A segurança foi reforçada na avenida e em outros pontos da capital.
Com informações da Reuters.