Atirador formou fila de vítimas antes de matar sete estudantes na Califórnia

Mais um crime bárbaro registrado em instituição de ensino abalou os Estados Unidos. No dia 2 de abril, por volta das 10h40 da manhã, em Oakland, subúrbio de San Francisco, Califórnia, um atirador matou sete pessoas e feriu outras três, em Oikos University, uma instituição cristã.

O autor dos disparos, o coreano One Goh, de 43 anos, foi detido em Alameda, a oito quilômetros da universidade, um dia depois do crime.

Segundo o chefe de polícia da localidade, Howard Jordan, em entrevista à “CNN”, o atirador colocou suas vítimas em uma fila e as executou uma a uma. “Foi uma execução calculada a sangue frio na aula”, disse Jordan.

De acordo com o policial, o coreano entrou no edifício da universidade, fez uma recepcionista de refém e procurou uma funcionária administrativa. Quando percebeu que a mulher não estava no prédio, atirou na secretária e depois colocou os estudantes em uma fila contra a parede. Em seguida, atirou em cada um. “Vou matar vocês”, disse o atirador aos estudantes.

Depois do massacre, o criminoso deixou a sala, recarregou a arma e atirou contra outras salas, antes de abandonar o edifício e entrar no veículo de uma vítima. “Tudo aconteceu em poucos minutos. Acreditamos que as vítimas não tiveram chance de defesa, nenhuma oportunidade de rendição”, afirmou Jordan. Em outra entrevista, ao canal ABC, o policial informou que vítimas eram procedentes da Nigéria, Nepal e Coreia, com idades entre 21 e 40 anos. Os feridos estão em estado grave.

“A polícia trabalha e trata de compreender qual o motivo que levou alguém a tirar a vida de sete pessoas e ferir outras três”, disse à CNN, o presidente do Conselho Municipal de Oakland, Larry Reid.