Ativista paquistanesa diz que Taleban não vai silenciá-la

Por Gazeta News

ativista

A ativista paquistanesa Malala Yousafzai, 16 anos, afirmou que não será silenciada pelo Taleban, em seu primeiro discurso na ONU (Organização das Nações Unidas), no dia 12, após ser baleada por um insurgente ao sair da escola no vale de Swat, no norte do Paquistão.

Malala ficou famosa quando, aos 11 anos de idade, começou a denunciar abusos do Taleban, como incêndios em escolas de meninas e morte de opositores no vale de Swat. Devido ao trabalho, a jovem recebeu prêmios diversos, incluindo o Prêmio Nacional da Paz, a honraria mais elevada do governo do Paquistão.

As denúncias fizeram com que fosse perseguida pela entidade, até que foi baleada em 9 de outubro, quando seguia da escola para casa. Ela foi transferida para um hospital militar na Inglaterra, onde ficou quatro meses internada.

Para Malala, os extremistas têm medo de livros e canetas e das mulheres. “Deixem-nos pegar nossos livros e canetas”, disse.