Ativistas pedem que Imigração pare de prender estudantes indocumentados

Por Gazeta News

Estudantes esperando pelo ônibus escolar ou andando para a escola estão sob o risco de ser alvo de agentes de imigração, dizem ativistas, espalhando o medo e causando impacto dentro de comunidades escolares.

A questão foi levada ao Congresso, no dia 25, quando experts, professores e colegas de alunos detidos pediram para a imigração acabar com as batidas que prenderam centenas de jovens da América Central.

Casos de jovens que fugiram da tortura, sequestro, assassinato e pobreza extrema em seus países de origem e agora estão presos em centros de detenção por autoridades dos Estados Unidos e em espera pela deportação seriam relatados no Congresso. Ativistas tinham como objetivo pedir uma mudança na política que coloca pessoas que entraram no país depois do dia 1º de janeiro de 2014 como prioridade de deportação, assim como terroristas e criminosos.

Kimberly Pineda Chavez, Wildin Guillen Acosta e Pedro Salmeron estão entre os 336 imigrantes presos em batidas da imigração de janeiro deste ano. Os três deixaram seus países de origem na América Central para conseguirem ter uma “vida normal”, sem ameaças de gangues, o assassinato de familiares e para poderem estudar como qualquer jovem nos EUA. A única coisa que eles não esperavam era se tornarem os rostos por trás da dificuldade da administração Obama de parar com a imigração ilegal.

Das pessoas presas pela imigração nas batidas de janeiro, dois terços eram da Carolina do Norte e Geórgia.

“Eu não vejo como esse tipo de operação vai ajudar a resolver um problema tão complexo como o da imigração”, disse Adelina Nicholls, diretora executiva do Georgia Latino Alliance e que foi até Washington junto com outros ativistas pedir alívio para esses jovens.

No dia 18 de março, o deputado democrata G. K. Butterfield publicou um comunicado ao ICE pedindo que Acosta e outros jovens na mesma situação não sejam deportados até que sejam esgotadas as possibilidades para o pedido de asilo nos EUA. Fonte: Fox Latino.