Atriz brasileira participa de curta em Los Angeles

A atriz brasileira Karina Frederico está no elenco de In Transit, um curta-metragem dirigido pela cineasta Julia Camara, também brasileira. O curta conta a história de um casal que se conhecesse no aeroporto e tem seu destino mudado para sempre. Karina interpreta Stacy, uma menina que surge em meio à trama. As cenas foram rodadas em Los Angeles. A estreia está prevista para o ano que vem.

Para chegar à Cidade dos Anjos, Karina percorreu um longo caminho. Formada em turismo e pós-graduada em marketing, o desejo de ser atriz surgiu em meio a rotina de trabalhos administrativos, e em 2008 concluiu o curso do Studio Beto Silveira.

Ainda no Brasil fez alguns curtas e comerciais, participou do seriado Jogo Duplo, produzido para internet e dirigido por Miguel Rodrigues (diretor de novelas da Globo), e da montagem teatral Quando (H)ouve Uma Comédia Cinematográfica.

Enquanto isso, acalentou o sonho de estudar em Nova York ou Los Angeles. “Optei por Los Angeles porque sou apaixonada por cinema”, conta Karina. Em sua primeira viagem, em 2012, a atriz fez um curso intensivo com Magie Haber, famosa pela filosofia “stop acting, live the life” (pare de atuar, viva a vida). Na ocasião, conheceu uma atriz americana, hoje amiga, que a incentivou a morar na cidade.

Em 2013, Karina largou o emprego no Brasil e se mudou para Los Angeles. Na capital do cinema já participou de seriados, fez um curta (Home) e dublou novelas. A estreia do curta aconteceu no Samuel Goldwyn Theater, um dos teatros da Academia de Cinema, e foi em grande estilo com direito a tapete vermelho e coquetel.

Aos 35 anos, filha do ex-jogador do Guarani, hoje técnico do sub-20 do clube, Renato Frederico, a atriz vive em Los Angeles com o objetivo claro de estabelecer carreira internacional. Para isso, Karina conta que precisa estar ligada 24 horas. “A vida é bem corrida, tudo acontece do dia pra noite. Os testes aparecem inesperadamente e preciso estar atenta”.

Apesar da ambição de uma carreira internacional, ela não descarta o Brasil. “Sim, por que não? Temos profissionais incríveis na área do entretenimento”.