Autor de massacre em aeroporto de Fort Lauderdale se declara culpado

Por Gazeta News

O atirador Esteban Santiago Ruiz, de 28 anos, se declarou culpado ante um juiz federal de Fort Lauderdale nesta quarta-feira, 23, em 11 acusações de atos de violência cometidos em um aeroporto internacional, segundo a promotoria. Em audiência no dia 1º de maio, Santiago concordou em cumprir uma sentença de prisão perpétua e desistir de todos os direitos de apelação em um acordo entre seus advogados e promotores federais que foi anunciado no tribunal. Ele se declarou culpado e, com isso, não enfrentará a pena de morte. O julgamento foi marcado para começar em 11 de junho. Há pouco mais de um ano, Santiago Ruiz desembarcou no International Airport Fort Lauderdale-Hollywood vindo do Alasca, sacou uma arma de sua bagagem, matou cinco pessoas e feriu gravemente outras seis. Ao chegar em um voo da Delta Airlines em 6 de janeiro de 2017, Santiago Ruiz foi ao banheiro para pegar sua arma na mala e depois disparou aleatoriamente na área de bagagens do terminal 2 do aeroporto de Fort Lauderdale, ao norte de Miami. Menos de dois minutos depois, foi preso por policiais do condado de Broward sem oferecer qualquer resistência. "Hoje, o homem responsável por este ataque horrendo, devastador e trágico cometido contra tantas pessoas inocentes (...) foi responsabilizado por seus crimes", declarou em um comunicado o promotor Benjamin Greenberg. No ataque, Santiago apontou para as cabeças de suas vítimas. "Por que você fez isso?", perguntou a juíza Beth Bloom ao atacante. "Eu não sei", respondeu Santiago Ruiz. "Não estava pensando muito na época. Tinha muitas coisas na minha mente (...) mensagens". Santiago Ruiz, que recebe tratamento para esquizofrenia na prisão, serviu no Iraque entre abril de 2010 e fevereiro de 2011. Encerrou suas funções militares em agosto de 2016. No dia do ataque, veio de sua cidade de residência, Anchorage, no Alasca, com um bilhete só de ida. Com informações do Miami Herald. Insanidade mental pode livrar Esteban Santiago da pena de morte