Autoridades usarão mais drones para ajudar nas previsões

Por Gazeta News

size_810_16_9_ciclone

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) planeja utilizar mais drones para analisar e prever o desenvolvimento de ciclones na próxima temporada de furacões na Bacia Atlântica, que começa em 1º de junho, informou o NOAA, no dia 4.

"Somos capazes de enviar grandes dados diretamente ao Centro Nacional de Furacões (NHC)", disse Joe Ciones, cientista da NOAA e diretor do programa Atmospheric Administration’s Coyote, ao jornal "Sun Sentinel".

Cientistas da NOAA lançaram os primeiros drones, de 13 libras (5,9 quilos) cada um, em setembro, para estudar o desenvolvimento do furacão Edward. E, neste ano, enviarão mais aparatos de tecnologia avançada com precisos sensores.

Estes pequenos drones, chamados "Coyotes", estão desenhados para penetrar nos quadrantes de maior violência do furacão e obter informações que permitirão melhorar os prognósticos meteorológicos. A missão primária do "Coyote" consistirá em medir a pressão barométrica, a temperatura e a velocidade dos ventos no interior da tempestade.

Após ser lançado desde um avião de reconhecimento da NOAA no núcleo de um sistema tropical, suas asas se encaixam e seu pequeno motor elétrico o faz girar na vertical.

Depois, um piloto do avião dirige por controle remoto o drone, que conduz a várias zonas da tempestade tropical.

O aparelho teleguiado pode processar informações meteorológicas que um avião não é capaz de coletar, já que o drone é capaz de voar aos níveis mais baixos do furacão, o que seria muito perigoso para um avião com tripulação a bordo.

Especialistas em Ciências Atmosféricas da Universidade Estadual do Colorado preveem que a temporada de furacões na bacia atlântica, que vai até 30 de novembro, seja uma das "menos ativas" desde meados do século XX.