Bailarino carioca de 9 anos tem visto aprovado para curso em Miami

Por Arlaine Castro

Bailarino desde os 7 anos, Bernardo sonha com o curso nos Estados Unidos. “Amo o que eu faço, minha vida se resume em uma só palavra. Ballet. E terei o maior prazer em poder representar o meu país e a minha cidade, fazendo o meu melhor”, descreve o garoto. Mãe e filho tiveram o visto negado por duas vezes, em janeiro e fevereiro. Carla explicou ao Gazeta News que, como o curso que o Bernardo fará, tem menos horas semanais do que o exigido para um visto de estudante, o pedido teria que ser como de turista mesmo. "Enfrento tudo o que precisar porque sei que (o balé) foi a melhor coisa que aconteceu na vida do meu filho e sei que ele ainda vai brilhar muito pelo mundo afora", ressalta orgulhosa a mãe. A história de Bernardo Bailarino na escola de dança Alice Arja na cidade do Rio desde os 7 anos, em setembro do ano passado Bernardo foi selecionado por meio da escola para participar de um concurso de ballet em St Petersburg (FL) que vai ocorrer em março. Em janeiro, mãe e filho tentaram o visto pela primeira vez e foi negado. “Desde quando ele foi selecionado, comecei a luta para conseguir dinheiro suficiente para que ele pudesse fazer essa viagem. Criei a campanha online e comecei a vender canetas customizadas e a preparar tudo para tirar o visto e ele poder realizar o sonho”, relata Carla. Além do concurso de dança em St Peterbusg, Bernardo também foi selecionado para um curso de férias em julho no Miami City Ballet, em Miami. Como para o concurso de março não daria mais tempo, e contando com mais essa oportunidade, Carla reiniciou todo o processo para tentar novamente o visto para o curso em julho. A família tem tido o apoio da escola de balé onde Bernado atualmente ensaia e onde ele estuda,da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e até de uma empresa em Miami que ajudou com a documentação necessária. “Eles (a empresa em Miami) foram muito atenciosos, buscaram a carta da Miami City Ballet onde consta sobre o curso e que geralmente só é enviada aos alunos poucos meses antes, em maio, por exemplo. Eles também ajudaram a preencher os outros documentos”, conta a mãe. Leia mais em sobre a saga da família em busca do sonho do menino Bernardo em fazer o curso nos EUA.