Em grande partida realizada nesta quarta-feira(17), no Stade de France, em Saint-Dennis, Barcelona conquista a Copa dos Campeões.
Na festa dos 50 anos do torneio mais disputado da Europa, a equipe inglesa do Arsenal abriu o placar, mas acabou cedendo a virada para o time espanhol do Barcelona.
Com placar final de 2 a 1, o time espanhol leva pela segunda vez o título para casa.
O gol da vitória dos foi marcado pelo brasileiro Belletti.
Não escalado pelo técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, para a Copa do Mundo-2006, o lateral-direito saiu do banco para fazer o gol da vitória, aos 36min do segundo tempo.
Antes da felicidade do título, a torcida do Barcelona ficou chateada, quando a Uefa exibiu em um telão um videoclipe contando a história do principal torneio interclubes do mundo.
O filme promocional acabou sendo praticamente uma propaganda do Real Madrid, maior rival do Barcelona, que já conquistou a Copa dos Campeões por nove vezes. Enquanto isto, os catalães só tinham conquistado a competição uma vez, em 1992.
O Barcelona começou apostando em sua força ofensiva. Comandado por Ronaldinho, eleito melhor jogador do mundo pela Fifa nos dois últimos anos, a equipe atacou muito durante grande parte da partida, mas teve dificuldade para superar a defesa inglesa. Apenas nos 15 minutos finais, quando o técnico Frank Rijkaard fez algumas alterações, o time conseguiu virar o jogo.
Além de Belletti, as entradas de Iniesta e Larsson foram essenciais para a mudança na partida. Com os três atletas em campo, o Barcelona cresceu, conseguiu o empate e, posteriormente, a virada.
O gol de empate, marcado pelo camaronês Samuel Eto'o, aos 31min do segundo tempo, quebrou uma invencibilidade da defesa do Arsenal, que não sofria gols há dez jogos na principal competição européia.
A última vez que a defesa do Arsenal havia sido vazada tinha sido no dia 27 de setembro do ano passado, quando o sueco Markus Rosenberg marcou para o Ajax na derrota para os ingleses por 2 a 1.
Apesar da vitória espanhola, o atacante francês Thierry Henry foi melhor no duelo dos craques. O atacante foi o articulador da maioria dos contra-ataques ingleses, que tanto incomodaram a defesa espanhola.
Já Ronaldinho esteve longe de suas melhores atuações, mas ainda sim criou algumas boas oportunidades. Entretanto, não conseguiu o que se esperava dele: ser o craque da decisão.
