Bebê brasileiro é diagnosticado com leucemia rara em Miami

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_132819" align="alignleft" width="272"] O casal de brasileiros recebeu o diagnóstico da doença do filho Benjamin há menos de um mês, em Miami. Foto: arquivo pessoal.[/caption]

O bebê Benjamin Ogura está completando 10 meses nesta segunda, 12, mas já enfrenta uma grande batalha pela vida.

Seus pais, os brasileiros de Nova Andradina (MS), Rafael, 30 anos, e Renata Ogura, 29, relatam que foram pegos de surpresa com o diagnóstico de uma leucemia rara no filho chamada leucemia mielóide aguda com diferenciação monocítica, no início deste mês.

A primeira descoberta veio com o diagnóstico de paralisia de Bell em 21 de novembro de 2016, quando Benjamin ficou com o lado direito do rosto paralisado.

Após o tratamento, os pais contam que ele melhorou, mas, durante o acompanhamento pós- paralisia, ele teve febre por alguns dias, e os médicos solicitaram exames de sangue mais detalhados, que revelaram a leucemia.

Já no dia seguinte, 7 de dezembro, foi instalado um cateter, iniciada a quimioterapia e retirado líquido da medula óssea de Benjamin.

Por causa da forte medicação e da quimio, o sistema imunológico de Benjamin enfraqueceu e ele adquiriu pneumonia, indo para a UTI, onde está até hoje.

Em contato com o GAZETA, a mãe, Renata, explicou que, segundo os médicos do Miami Chidrens’ Hospital, onde Benjamin está internado, serão no mínimo 6 meses de quimioterapia. “Como é um tipo raro de leucemia e o tratamento está sendo intensivo, a equipe médica deu a ele 60% de chance de cura. Nós queremos acreditar que ele vai ser curado 100%”, disse.

“O tratamento está sendo feito com duas sessões diárias de quimioterapia, mais intensivo e forte nesse primeiro mês porque os médicos pretendem eliminar a maior parte das células cancerígenas logo no início”, contou a mãe.

De acordo com os pais, serão feitas algumas sessões de quimioterapia e, se não fizer efeito, ele será submetido a um transplante de medula.

Rafael trabalhava com vendas, e Renata, enfermeira formada no Brasil, estava sem trabalhar, criaram uma campanha online no Gofundme para ajudar a custear as despesas, uma vez que precisam acompanhar o tratamento do filho 24 horas, ainda sem saber por quanto tempo.

Apesar da criança ter um seguro médico, os pais estão preocupados porque ainda não sabem como será a cobertura do tratamento. “Como o quadro dele mudou e teremos que renovar o seguro, não sabemos como ficará daqui pra frente, se o seguro cobrirá tudo ou não”, declara Renata.

Quem quiser e puder doar, a campanha no Gofundme pode ser acessada pelo link gofundme.com/benjamin-ogura-9months-leukemia