Bebê de 9 meses se afoga em banheira enquanto pais dormiam, diz a polícia

[caption id="attachment_193272" align="alignleft" width="359"] Imagem: Policia de Martin County.[/caption] Um bebê de nove meses se afogou na banheira de casa em Hobe Sound, no Condado de Martin, na tarde de sexta-feira, 20. Os pais estavam em casa no momento, segundo as autoridades, que investigam o caso. O Gabinete do Xerife do Condado de Martin disse que a criança, identificada como Cameron Davis, foi encontrada pela mãe sem resposta dentro da banheira, informou a WPTV. Mortes de crianças por afogamento aumentaram 7% em 2018 na FL Segundo as autoridades, eles receberam uma ligação do 911 por volta das 11:30 da manhã, informando que a criança foi encontrada com a face para baixo na banheira da casa. De acordo com o xerife William Snyder, a mãe, que tem 29 anos e não teve o nome revelado, contou que deu banho na criança por volta das 11 horas da manhã e a deixou sozinha na banheira. Pelos cálculos da polícia, a criança ficou pelo menos 20 minutos sozinha na água, informou a WPTV. Em depoimento, a mãe disse à polícia que o pai, de 30 anos, estava dormindo no momento e que ela pensou ter dito para ele que a criança estava na banheira. A mãe então também acabou adormecendo, informou o TCPalm. "Quando ela voltou, encontrou o bebê com o rosto virado para baixo na água e com cor azulada", disse Snyder a repórteres. "Obviamente, a criança se afogou." Foram feitos procedimentos de primeiros socorros e a criança foi levada ao hospital, onde foi declarada morta. Aumenta o número de mortes de crianças por afogamento; Veja como prevenir De acordo com a polícia, o casal tem ainda outros dois filhos de menos de quatro anos que estavam em casa no momento em que a criança se afogou. "Obviamente, uma criança de nove meses sozinha em uma banheira é o tipo de fatalidade que pode ser evitada", disse Snyder à WPTV. "É muito suspeito." Cuidados Seja na banheira ou piscina de casa ou outro local com água, as autoridades alertam para cuidado redobrado com crianças. Em primeiro lugar, a supervisão por um adulto deve ser constante e jamais deixar crianças sozinhas. A campanha “WaterSmartFL: Pool Safety (www.watersmartfl.com) é responsabilidade de todos” orienta pais, cuidadores e comunidades sobre riscos de afogamento e estratégias de prevenção e identifica três iniciativas para aumentar a segurança da piscina e reduzir o afogamento na infância:

• 1°: supervisão constante;
• 2°: barreiras de proteção; e
• 3°: aulas de natação que preparam bebês e crianças pequenas para o contato seguro com a água.

Aulas de natação podem reduzir os riscos de afogamento em até 88% e estão disponíveis para crianças a partir dos seis meses de idade, orienta o Suncoast Safe Kids Coalition and Preventable Needless Deaths.