Bebê levada por policiais de tribo é devolvida aos pais na Flórida

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_163549" align="alignleft" width="405"] Foto: Local 10.[/caption] Um bebê está no centro da polêmica entre autoridades de uma tribo indígena e a polícia de Miami-Dade. A recém-nascida Ingrid Johnson tinha apenas dois dias quando policiais da tribo dos índios Miccosukee da Flórida acompanhados de agentes da polícia de Miami-Dade decidiram tirá-la do hospital a pedido da avó no domingo, 11. Após quatro dias e queixa na polícia, os pais puderam ter a menina de volta. A tribo reverteu sua decisão na quinta-feira, 22, e a bebê foi entregue aos pais. A briga, entretanto, não acabou. O senador Marco Rubio, da Flórida, chamou a ação da polícia da tribo de sequestro. Por sua vez, os membros da tribo Miccosukee alegam ter defendido as ações da tribo agindo "com a cooperação e envolvimento totalmente do Departamento de Polícia de Miami-Dade e do pessoal do Hospital" e acrescentou que a ordem da corte era "apropriada". No entanto, os pais da garota, o senador Marco Rubio e o Departamento de Polícia de Miami-Dade contestam isso. O tribunal tribal não tem poder fora da reserva sem a aprovação do tribunal de Miami-Dade", disse Rubio na noite de quinta-feira pelo Twitter. "Eles mentiram para a polícia e para o hospital alegando ter essa aprovação." Ingrid nasceu em 16 de março. A mãe de Ingrid, Rebecca Sanders, é membro da tribo, já o pai, Justin Johnson, não é. Daí toda a disputa. Sanders disse que acredita que tudo aconteceu porque a mãe de Rebecca, Betty Osceola, um membro influente da tribo, estava infeliz que o pai da menina é branco. Para completar, os outros dois filhos de Sanders, com idades entre 12 e 11 anos, acusaram Johnson, que não é seu pai biológico, de agressão em fevereiro. A tribo emitiu uma ordem de proteção contra violência doméstica contra Johnson e uma ordem de invasão criminosa. Os pais da menina acreditam que o hospital nunca deveria ter entregue a filha às autoridades tribais e os policiais de Miami-Dade que estavam no hospital não deveriam ter permitido que fizessem isso. Eles também estão preocupados com a determinação de que a tribo ainda tem jurisdição sobre o bebê. O advogado da avó disse que ela vai apelar da decisão da corte tribal. Leia tambémPolícia de tribo indígena retira bebê de dois dias dos pais em hospital de Miami Com informações do Local 10.