Bebê Sofia continua internada em Miami, com vírus perigoso

Por Gazeta News

sofia

A bebê Sofia de Gonçalves Lacerda, de um ano e oito meses, continua internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Jackson Memorial Hospital, em Miami, com um vírus chamado CMV (citomegalovírus), da mesma família do herpesvírus, que causa catapora e vários tipos de herpes.

Segundo o médico brasileiro Rodrigo Vianna, diretor de transplantes que realizou um transplante multivisceral de cinco órgãos na menina no hospital, a corre severo risco de morte. “Em pacientes com imunidade baixa, como o caso da Sofia, o vírus tem efeito potencialmente letal", disse o médico ao UOL, de acordo com reportagem do dia 8.

Em um post do dia 13 na página do Facebook “Ajude a Sofia”, sua mãe, Patrícia Lacerda, disse que a equipe estava aguardando o resultado de novos exames depois que um teste anterior mostrou que o vírus tinha aumentado pelo corpo da menina. “Ela segue entubada, e às vezes precisam sedá-la porque se não ela sai correndo do berço. Nossa menina é forte, mesmo passando por algo que nunca imaginávamos passar ela mostra a sua força, vontade que tem de viver”, disse. “Sabemos e estamos cientes da gravidade que é tudo isso que ela está passando, mas não podemos nunca perder a fé”.

De acordo com o médico, todos os órgãos transplantados por Sofia estão em perfeito estado, mas que o caso dela preocupa porque o vírus também se alojou no pulmão, causando uma pneumonia resistente. "Os remédios que inibem a rejeição foram retirados e dois antivirais estão sendo ministrados. Mas não há muito o que fazer. Ela tem que lutar e conseguir eliminar o vírus", disse.

Depois que realizou o transplante, em 10 de abril, Sofia chegou a receber alta e ir para casa, em 2 de julho, mas, desde então, teve que ser internada duas vezes por conta do vírus.