Relatório anual publicado Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID, mostra que em 2005, a média do crescimento econômico registrado pela América Latina e o Caribe foi de 4,3%.
Segundo o documento, a ampliação do comércio mundial, em decorrência da alta dos preços das commodities beneficiou positivamente a economia dos países da região. Apesar desse crescimento, o BID relembra que ele foi menor em comparação com o ano de 2004, onde a média de crescimento ficou no patamar de 5,9%. Porém para o banco, há no mercado uma concordância de que em 2006 a porcentagem do crescimento economico deverá ficar em torno de 4%. Argentina e Venezuela poderão ficar para trás, mas Brasil e México avançarão a taxas ligeiramente superiores. Em 2006, os saldos da conta corrente deverão ceder um pouco, porque a demanda interna está em vias de recuperação e os preços do petróleo e de algumas commodities voltaram para patamares anteriores. "Isto significa que as tendências fiscais, até o momento favoráveis, mudarão em alguns países, e será mais difícil manter sob controle eventuais pressões inflacionárias", disse a instituição multilateral.
Outro fator que poderá ter forte influência no crescimento da economia da região é a possível redução do comércio internacional, conseqüência de uma desaceleração da economia nos EUA e na China, a instabilidade dos preços do petróleo, e a deterioração das condições internacionais de financiamento, disse o BID.
