Californiana de origem iraniana, Nasim Aghdam, de 39 anos, atirou em três pessoas e se matou dentro do prédio da sede do You tube em San Bruno, na Califórnia, na tarde de terça-feira, 3.
A polícia ainda investiga a motivação para a ação. O pai de Aghdam, identificado pela mídia local como Ismail, teria declarado, porém, que ela estava com raiva porque o YouTube parou de pagar por seus vídeos.
Seu pai afirmou que ela havia sido registrada como desaparecida na segunda-feira, após dois dias sem atender ligações e horas depois, a polícia a encontrou dormindo em seu carro em Mountain View, 25 km ao sul dos escritórios do YouTube em San Bruno, e informou à família.
O pai teria ainda advertido a polícia de que ela poderia ir até a empresa porque "odiava o YouTube" e a empresa estaria “boicotando” seus vídeos. Em janeiro de 2017, Aghdam acusou o YouTube de discriminação e criticou a plataforma por supostamente filtrar suas postagens.
A mulher também ressaltou que "não há oportunidades iguais de crescimento no YouTube ou em qualquer outro site de compartilhamento de vídeos". "Seu canal só crescerá se eles quiserem que cresça !!!!!", complementou.
Entre os feridos, uma mulher de 32 anos e um homem de 36 estariam em estado grave. A imprensa local chegou a apontar que uma das vítimas seria seu namorado, mas a polícia afirmou que até o momento não havia evidências de que ela conhecia as pessoas atingidas ou de que tivesse alvos específicos no local do tiroteio.
A suspeita teria se aproximado de um pátio ao ar livre e área de jantar na hora do almoço. A investigação aponta que os disparos teriam ocorrido em um café no térreo da sede do YouTube. Ela teria aberto fogo com uma pistola.
As primeiras informações sobre o tiroteio surgiram com relatos de funcionários da empresa no Twitter logo após o almoço dizendo que estavam em uma sala se protegendo de "um atirador na sede do YouTube".
O YouTube encerrou as contas de Aghdam na plataforma após o tiroteio. Seus perfis no Instagram e no Facebook também foram removidos. Ela mantinha ao menos quatro canais de vídeos onde denunciava crueldade com animais.
A Google, dona do YouTube, informou que está colaborando com as investigações da polícia e acompanhando a situação dos enviados para hospitais.
Mais de mil funcionários trabalham no conjunto de prédios do YouTube, em San Bruno.
Com informações de Agências internacionais.