Bolsonaro demite Mandetta e chama Nelson Teich para o Ministério da Saúde

Por Gazeta News

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participa de coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, sobre as ações de enfrentamento ao covid-19 no país
[caption id="attachment_196656" align="alignleft" width="323"] O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, sobre as ações de enfrentamento ao covid-19 no país. Foto: Agência Brasil.[/caption] O presidente Jair Bolsonaro demitiu na tarde desta quinta-feira, 16, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. A demissão do ministro ocorre após semanas de embates com o presidente. Enquanto Bolsonaro defende maior abertura do comércio e circulação de pessoas, Mandetta acredita no isolamento social e nas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para combater a pandemia de coronavírus. Brasil registra óbitos pela COVID-19 em todos os estados Nelson Teich No lugar de Mandetta, Bolsonaro vai colocar o médico Nelson Teich. O presidente Jair Bolsonaro se reuniu de manhã com o oncologista. Em artigo publicado no começo deste mês, Teich defende que as pessoas fiquem em casa, com exceção de quem presta os serviços essenciais. "A opção pelo isolamento horizontal, onde toda a população que não executa atividades essenciais precisa seguir medidas de distanciamento social, é a melhor estratégia no momento", escreveu ele no artigo. Em um trecho do artigo, o oncologista afirma que o isolamento voltado apenas para grupos considerados de risco é frágil. Esse é o modelo sugerido pelo presidente Jair Bolsonaro. Com informações do Correio Braziliense. Mandetta confirmou a demissão pelo Twitter. O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira, 16, o mais recente balanço dos casos de coronavírus no Brasil. Os principais dados são: 1.924 mortes, eram 1.736 na quarta, aumento de 10,8% 30.425 casos confirmados, eram 28.320, aumento de 7,4% São Paulo tem 853 mortes e 11.568 casos confirmados Em 7 dias, total de mortes subiu 82,4%. Estados com mais mortes confirmadas são: São Paulo (853), Rio de Janeiro (300), Pernambuco (160), Ceará (124) e Amazonas (124).