Brasil é sexto em energia limpa

Por Gazeta Admininstrator

Segundo o relatório "Who's Winning the Clean Energy Race?" (Quem está vencendo a corrida pela energia limpa?, em tradução livre), da ONG norte-americana "Pew Charitable Trusts", o Brasil é o sexto maior país do mundo em energia limpa, com investimentos atuais em 7,6 bilhões de dólares.

Em 2009, o Brasil estava na sétima posição. Em primeiro lugar está a China, seguida pela Alemanha, segunda colocada, e pelos EUA, que caiu para terceiro. O Brasil gerou o potencial enérgico renovável de 14 GW, no total investido no país, 40% foram em biocombustíveis, 31% para a energia eólica e 28% para outras fontes limpas.

Cerca de 90% de toda verba investida foi aplicado nos países pertencentes ao G20. Se a União Europeia fosse um país, ficaria em primeiro lugar com 94 bilhões de dólares investidos.

Europa, Alemanha e Itália são os maiores investidores, os alemães investiram 41,2 bilhões, e os italianos, 13,9 bilhões de dólares.

Apesar de sua vanguarda no setor, a União Europeia poderá ser ultrapassada pelo potencial chinês, pois a previsão é da Ásia tomar a dianteira nos investimentos em geração de energia limpa.

Analisando o crescimento da China, o país pode perder posições por explorar a mão-de-obra barata, sabemos que questões ambientais devem ser resolvidas com respeito às questões sociais.

O Brasil apresenta também expectativas de amplo crescimento para os próximos cinco anos, destacando-se na produção do etanol, de energia elétrica com biomassa e hidrelétricas.

E os EUA?

Os críticos afirmam que a queda dos EUA no ranking é explicada pela não aprovação da lei energética no Congresso norte-americano, intimidando as expectativas e projetos dos investidores, porém, os investimentos no país do Tio Sam subiram 51%, alcançando os valores de 34 bilhões de dólares.

Analisando os dados, ainda precisamos determinar os impactos positivos que tais investimentos estão realizando e poderão realizar na chamada "economia verde", o investimento em energia limpa deve incentivar o uso dessa energia na produção de bens "verdes" em todos os segmentos de produtos.

Afinal, o que adianta utilizar energia solar para a produção de garrafa pet não retornável?