A eterna e desigual concentração de renda
Um país gigante, com quase 208 milhões de habitantes, mas com a concentração de renda nas mãos de uma parcela pequena. “A soma dos rendimentos recebidos por todos os brasileiros em 2017 foi de R$ 263,1 bilhões por mês, em média. Desse montante, 43,3% estava concentrado nas mãos de 10% da população do país. Já a parcela dos 10% das pessoas com os menores rendimentos detinha apenas 0,7% da massa”, diz a pesquisa do IBGE. Explicando em números: em 2017, os ricos do país ganharam 36,1 vezes mais do que metade dos mais pobres. Este grupo 1% mais rico da população brasileira, em 2017, teve rendimento médio mensal de R$ 27.213. Com tamanha desigualdade e várias falhas para serem corrigidas, o Brasil carece de se extinguir todo o sistema e começar do zero. No campo político, com a recente prisão do ex-presidente Lula, abre-se uma brecha para que investigar a corrupção em todos os partidos e esferas, trazendo o começo de uma “limpa” de políticos desonestos que suga a máquina pública há mais de 500 anos e que o país não mais precisa. Mas existe uma luz no fim do túnel para tudo de ruim que vem contribuindo para a desaceleração do Brasil: a consciência crítica principalmente das novas gerações para a realidade da tão necessária reforma política - a chave para acabar com a impunidade dos políticos corruptos e dar assim a “acelerada” que o Brasil precisa.